Histórias


     
   
 

Testemunho

Entre final dos anos 50 e princípios do anos 70 do século XX, mais de um milhão de portugueses emigraram para França. Centenas de milhares fizeram-no clandestinamente. Leia o testemunho inédito de um emigrante português.

O Salto

 Belarmino Duarte Batista

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Crónicas da Emigração

 

 

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A imagem correu mundo: Obikwelu, com as cores de Portugal, faz 100 metros em 9,86 segundos, conquistando uma medalha de prata.

Dois Imigrantes Fenomenais

Durante os Jogos Olímpicos de 2004 (Atenas), Portugal foi representado por dois antigos imigrantes naturalizados portugueses: Francis Obikwelu  e Naida Gomes

O facto constituiu uma excelente oportunidade para uma reflexão mais profunda sobre os graves problemas que os imigrantes enfrentam em Portugal, mas também sobre a sua decisiva contribuição para o desenvolvimento do próprio país. Continua

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"O empreiteiro romeno Gheorge Fedorka

Gheorge já tinha vivido seis meses na Alemanha e mais uns quantos em França quando, em 1995, se decidiu a atravessar o resto da Europa para desembocar na ponta mais ocidental. «Tinha começado uma casa em Satu Mare, mas não conseguia dinheiro para acabá-la... Era jovem, fiz-me à vida!» Parece que tomou a decisão certa. Hoje, no seu apartamento no Cacém, abrindo garrafas de aguardente para os convidados beberem em copos de cristal, Gheorge quase já não se lembra da casa inacabada na Roménia. «Quero ficar cá, tás a ver?» Do seu português correctíssimo já consta o calão, que aprendeu nas obras, quando ainda era um simples trabalhador. O filho, Denis, matriculado na terceira classe, também ajuda. O miúdo já quase não fala romeno, para desgosto do pai. Gheorge conseguiu montar uma pequena empresa de obras e remodelações, para a qual contrata sobretudo gente acabada de chegar da sua terra. «A gente ajuda-se uns aos outros.» Mas - cautela de emigrante - a mulher, Corina, não deixou de trabalhar num restaurante de Lisboa. «Vamos lá ver se o negócio dá certo», atira Gheorge, cheio de esperança." Expresso, Abril de 2002

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Integração 

A história da vida de cada imigrante é sempre marcada por um confronto intimo entre duas culturas: a cultura onde se nasceu e aquela em que se passa a viver. A integração nesta última, implica quase sempre o abandono da cultura originária, o que não deixa de provocar sentimentos de perca de identidade. Se os mais jovens estão mais receptivos a esta assimilação, os mais velhos sentem-na frequentemente como uma renúncia às suas origens, o fim de uma parte de si mesmos. 

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Director: Carlos Fontes