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A
Usurpação No
dia 20 de Maio de 1801, o exército espanhol, num acto de pura traição, toma
o concelho de Olivença, usurpando 750 km2 do território de Portugal, incluindo
uma das suas vilas mais importantes. A Vila de Olivença
foi conquista pelos portugueses aos mouros, pela primeira vez em 1166. A sua
posse definitiva foi reconhecida em 1297, no Tratado de Alcanises, quando
foram fixadas as fronteiras entre Portugal e Castela. Durante mais de
600
Anos a
sua população bateu-se contra a investidas de Castela e depois da Espanha
(a partir de 1492) para preservar a sua identidade nacional Esta
usurpação ocorre num
momento particularmente dramático para Portugal, dado que vivia sob a
ameaça de uma invasão pelo exercito francês. A Espanha aproveita-se desta fragilidade
de Portugal, e declara-lhe guerra e num acto de traição,
pela força das armas, usurpa um território que não
lhe pertencia subjugando uma população indefesa. Em
1815, após inúmeras manobras negociais, a Espanha compromete-se a devolver aquilo
que havia roubado a Portugal, mas acabou por nunca o fazer. Pelo contrário, iniciaram
uma sistemática política de genocídio cultural de uma parte do povo
português e de ocultação das marcas de um crime.
Apropriaram-se
de terras portuguesas Usurparam
património português Procuram
extinguir lentamente as famílias portuguesas Negaram
a identidade cultural aos seus descendentes Ocultaram
nomes e referências históricas de modo a esconderam a usurpação. Fizeram
tudo isto, também com a conivência de alguns traidores portugueses.
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