Imigrantes Somos Todos !

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Dever de Hospitalidade

A tradição humanista europeia define a hospitalidade como um dever moral de qualquer ser humano. O fundamento deste dever está no reconhecimento que todos temos os mesmos direitos sobre a Terra, o nosso bem comum.

A igualdade destes direitos fundamenta um projecto social caro a todos os cosmopolitas: a criação de sociedades abertas, multiculturais, assentes no reconhecimento da igualdade de direitos de todos os seres humanos, independentemente da sua raça, nacionalidade, religião ou condição social.

Era nestas sociedades ideais que pensava Jonh Lock ou E. Kant, quando defendiam a universalidade dos direitos humanos. É para as mesmas que aponta igualmente a Declaração Universal do Direitos do Homem, aprovada em 1948, na ONU.

 

Entre o ideal e a realidade vai todavia uma enorme distância. A Europa dá-nos sobre a questão da hospitalidade devida aos estrangeiros os melhores, mas também os piores exemplos.Uma coisa é certa.Salvo alguns momentos excepcionais, o que tem predominado são as restrições à sua entrada de estrangeiros nas diferentes sociedades europeias.

O motivo alegado foi quase sempre o mesmo: a necessidade de preservar a paz, o equilibrio social e a  identidade nacional. 

Numa época que tanto se fala de direitos humanos e em globalização, voltou a ressurgir nos países mais desenvolvidos a questão da necessidade de limitar a entrada de novos imigrantes e refugiados. A razão é simples: o aumento da pobreza a nível mundial está provocar uma deslocação em massa, para os mesmos, de milhões de pessoas provenientes das regiões mais atingidas pela miséria, desemprego e violência.

Na Europa a questão não se reduz todavia à simples limitação da entrada de novos imigrantes e refugiados. Pretende-se muito mais, exige-se agora também a adopção de programas para a sua completa integração cultural nas diferentes sociedades de acolhimento. O objectivo é acabar com a sua diversidade cultural, anulando as culturas identitárias,  sobretudo se estas forem muçulmanas.

Estamos perante o fim anunciado do multiculturalismo, mas também de um dos direitos fundamentais de todo o ser humano: o de perservar a sua própria identidade cultural.  

 

CF
   

Comunidades de Países Lusófonos

O racismo e todas as formas de discriminação assentam na ignorância e no medo do Outro, os que se apresentam como diferentes. Uma língua comum, como o português, pode ser um excelente instrumento para melhorar a nossa pátria comum, a Terra, mas para que isso aconteça é necessário que aqueles que a falam aceitem dialogar com os outros sobre os que os diferencia, mas também sobre o que os une enquanto seres humanos. 

Oito países diferentes,

 muitos séculos de história em comum

Africanos em Portugal

Associações de Imigrantes 

 

Comunidades de Países Lusófonos

 

Lusotopia

 

Angola . Brasil . Cabo Verde . Guiné-Bissau 

Moçambique. Portugal . São Tomé e Princípe  . Timor

Oito países diferentes,

 muitos séculos de história em comum

 

Olivença: O Etnocídio Perfeito

 

Países onde existem antigas e históricas comunidades lusófonas:

(Em construção !)

Índia: Goa, Dão e Diu

China: Macau

 

Principais Países de Imigrantes do Leste da Europa: 

Ucrânia, Moldávia, Roménia, Rússia

 

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Director: Carlos Fontes

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