Director: Carlos Fontes

 

 

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Imprensa Promotora de Iberistas 

Nas duas últimas décadas alguns orgãos de comunicação social, em Portugal, usando da liberdade de expressão própria de um regime democrático, tem procurado de forma sistemática abrir fracturas na sociedade, aproveitando momentos particularmente difíceis do país. As personagens envolvidas nestas campanhas são quase sempre as mesmas e aparecem com frequência ligadas a interesses obscuros, em geral a grupos económicos espanhóis. O seu objectivo é simples: 

1. Mostrar através de "sondagens" encomendadas ou "discussões" públicas promovidas em jornais que na sociedade portuguesa existe um grupo fracturante, constituído por iberistas, cujo objectivo é a dissolução do Estado português; 

2. Dar "voz" a uma hipotética minoria iberista portuguesa. Ao mesmo tempo que esta operação é realizada em Portugal, certa imprensa espanhola retoma o tema e mostra a aceitação deste país a uma possível integração.   

3. Dar consistência a disparates. Os supostos iberistas portugueses não constituem qualquer corrente de opinião, muito menos são um movimento organizado. A imprensa afecta aos interesses espanhóis trabalha no terreno das hipóteses, aproveitando atoardas de individuos que falam sobre hipotéticos cenários sem terem tempo para pensar no que dizem, nem justificar o que afirmam. Estamos no terreno do faz de conta.

É desta forma que alguns orgãos de comunicação social em Portugal se tem assumido como promotores de grupos fracturantes da sociedade portuguesa, estimulando o fim da soberania e identidade cultural do país, contribuindo para o seu descrédito internacional. Negócio ou ignorância ?

Estamos perante uma descarada tentativa de desestabilizar a sociedade portuguesa, introduzindo elementos de discórdia e desmoralização colectiva. O assunto em qualquer país seria tomado como um atentado à dignidade do próprio povo. Contudo, esta bizarria em Portugal é motivo de sorrisos e gargalhadas: uma idiossincrasia portuguesa !

 

2010: Ataque Sincronizado à Economia Portuguesa

No auge de uma crise económica internacional, em Maio/Junho de 2010, em que a economia portuguesa é vítima de ataques especulativos, assistiu-se a um dos mais infames ataques iberista contra Portugal:

Sondagem US/ISCTE. Um bando de jornalistas ligados a grupos iberistas, em Maio, conseguiram dar mais uma vez largo destaque a uma nova Sondagem de Opinião realizada por um grupo da Universidade de Salamanca, associado com o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa. Os mentores espanhóis, como era de esperar são dois antigos comunistas, que contaram com o apoio de um antigo membro do PCP, nesta operação de propaganda. De acordo com esta sondagem, entre os 367 portugueses inquiridos, cerca de 45% eram favoráveis à União Ibérica. Mais

Na mesma altura, quatro dos orgãos de comunicação social onde são habitualmente veiculadas as teses iberistas (TVI, Expresso, Público e Sol) lançavam uma torpe campanha para denegrirem a imagem externa da economia portuguesa, promovendo a desvalorização das empresas cotadas, facilitando deste modo a sua aquisição por grupos estrangeiros. 

Assembleia da República. A A.R.no ano em que se comemora o 100 anos da Implantação do regime republicano, uma inacreditável Comissão de Inquérito, sob a batuta do CDS-BE, na praça pública perseguem e enxovalham, durante meses seguidos, dirigentes de uma empresa portuguesa (PT) que pretendia adquirir posições numa empresa controlada por um grupo espanhol (TVI).

FMI/Governo Espanhol. Em Madrid (18/6/2010), a convite do governo espanhol, o director do FMI, afirma que a situação financeira  em Portugal é diferente da espanhola. A imprensa portuguesa ligada a grupos iberistas, transforma a palavra "diferente" em "pior", "muito pior", "péssima", " è beira de uma catástrofe"... Os especuladores, nomeadamente os da Telefónica espanhola, ficaram eufóricos quando viram os juros da dívida pública portuguesa a subirem... O clima era propício para atacarem.

Telefónica. Após os deputados portuguses terem feito um trabalho devastadora para a economia portuguesa, uma empresa espanhola - Telefónica - , anuncia a sua intenção de adquirir a VIVO do Brasil e logo a seguir a própria empresa portuguesa PT. Os espanhóis entrarem nesta empresa portuguesa, pela mão do Partido Socialista,  como parceiros estratégicos. Uma vez instalados em Portugal e no Brasil rapidamente se revelaram um bando especuladores, prontos a traírem os seus parceiros de negócio à menor fragilidade. 

Mário Soares. É neste contexto que Mário Soares, revelando crescentes sinais de demência, vem a público propor a realização de "conselhos de ministros conjuntos" entre Portugal e Espanha (26/6/2010), dando a ideia que não existem interesses próprios a defender por parte dos portugueses...

Interesses Nacionais. Na Assembleia Geral da PT, a 30/6/2010, o Governo Português viu-se pela primeira vez obrigado a intervir, mostrando que Portugal tem interesses estratégicos divergentes da Espanha, opondo-se ao negócio da Telefónica na Vivo.

Neste dia, Portugal ficou a saber em quem não pode contar: o BES, mostrou-se um banco em que os portugueses não podem confiar.

O PSD de Passos Coelho, entrou numa VERGONHOSA trapalhada. Viajou até MADRID, para jurar publicamente fidelidade aos interesses espanhóis em Portugal, sob o pretexto da defesa da supremacia economia sobre a política. 

Jornal Público. O antigo director deste jornal, onde durante anos dirigiu uma infame propaganda iberista, no dia 9/7/2010, considerava a acção do governo português em defender os interesses nacionais, como um acção própria de um governo nazi...  

Esta sucessão de acontecimentos demonstram claramente que os iberistas estão neste momento infiltrados ao mais alto nível na sociedade portuguesa, e à semelhança dos negreiros do século XVI, não hesitam em se colocar ao serviço dos espanhóis vendendo o país, tendo em vista adquirirem algum benefício pessoal.

2009: Interferências directas nas Eleições Portuguesas

Durante as eleições legislativa de 27 de Setembro de 2009 - a TVI - , uma canal de televisão português controlado por espanhóis interferiu directamente na campanha eleitoral, lançando a suspeita de uma possível interferência do governo português na comunicação social.

Sem qualquer respeito pelas leis de Portugal, a administração deste canal televisivo resolveu afastar uma "jornalista" (Manuela Moura Guedes) que desde 2008 promovia uma aguerrida campanha de propaganda contra o governo socialista. Ao contrário do que se procurou fazer crer, não se tratou do apoio dos espanhóis a um qualquer partido político, o seu objectivo é outro.  

Estamos perante um canal de televisão onde a propaganda pró-espanhola é constante, e onde os noticiários e a maioria dos programas possuem um objectivo muito claro: desestabilizar a sociedade portuguesa, fomentando os conflitos sociais e denegrindo internamente a auto-estima da população. 

Não deixa de ser curioso constatar que, enquanto estes factos ocorriam, a comunicação social espanhola procurava lançar uma nova campanha em defesa das teses iberistas, apoiada numa "sondagem" realizada pela Universidade de Salamanca, com a colaboração de alienados que trabalham no ISCTE (Lisboa).

 

2007: Estertor de um Comunista

O número de leitores do Diário de Notícias não tem parado de diminuir. Discute-se mesmo fecho deste antigo jornal. A única forma que a sua actual direcção encontrou para atrair leitores foi a de publicar entrevistas polémicas, como a de José de Saramago, onde este escritor insulta o povo português.  

Tirando partido da crescente debilidade mental de Saramago, o "Diário de Notícias", no dia 15 de Julho de 2007, relançou a questão do iberismo. Este velho comunista, após 14 anos a viver em Espanha afirma que em breve Portugal irá transformar-se numa das suas províncias, não porque os portugueses o queiram, mas porque é melhor para eles. Quem o diz é este adolador de ditadores como Estaline, Ceascescu ou Fidel de Castro. Como sempre, outros jornais como o jornal Público trataram logo de fazer eco deste insulto ao povo português esperando vender também mais jornais. 

Uma educação salazarenta, 45 anos no PCP e 14 em Espanha, a que se juntou o casamento com uma espanhola foram a receita ideal para produzirem um típico iberista, que hoje provoca o profundo desprezo da parte dos portugueses. 

O Expresso, na sua edição de 1 de Setembro, numa entrevista ao casal Saramago-Pilar retoma as afirmações deste escritor que revela crescentes sinais de insanidade mental. Para consubstanciar esta acção, Saramago anuncia a criação de uma Fundação cujo objectivo será promover a contestação pública em Portugal, tendo à sua frente uma espanhola... 

Três dias depois, uma jornalista da agência de notícias espanhola EFE, aproveita para promover a discussão do Iberismo em torno das afirmações de Saramago. O alvo da acção foi o próprio presidente da República Portuguesa quando se encontrava numa visita oficial a instituições da União Europeia em Bruxelas. Sobre as mencionadas afirmações, Cavaco Silva limita-se a afirmar que a união entre Portugal e a Espanha era uma "hipótese absurda", mas não escondeu o embaraço ao aperceber-se que estava a ser envolvido em mais uma manobra de propaganda. Como em situações anteriores, a imprensa espanhola difundiu o caso, e a imprensa portuguesa ligada directa ou indirectamente a grupos económicos espanhóis tratou de promover a discussão interna (Diário de Notícias, 1ª. página, 5/9/2007, etc).

O "Diário de Notícia", o comunista Saramago e a Ibéria dos Balcãs 

Depois de andar a vender jornais à custa das afirmações anti-patrióticas de um  militante do Partido Comunista Português (PCP), o director deste jornal vem a público afirmar que não se identifica com a campanha que ajudou a promover (*).

"Hoje, a propósito da reacção do Presidente da República, Cavaco Silva, é tempo de escrever que o DN não partilha das convicções de José Saramago.

Um País é muito mais do que uma convergência de mercados e a lógica, estranhamente liberal, do Nobel escritor português faz sentido num espaço mais amplo, o da Europa, e sem perda de autonomia política. É na Europa, e não na Ibéria, em absoluto pé de igualdade com todos os outros países desta aventura comum chamada União Europeia, que Portugal deve procurar novos caminhos - e, porventura, se for considerado de interesse comum, abdicar de alguns símbolos, como já aconteceu com o caso da moeda única.

Na tal Ibéria de Saramago a lógica seria a de um País grande ter conquistado um pequeno. Esta ideia seria o rastilho para uma guerra que poderia levar à balcanização da Península Ibérica. Acabaria, com certeza, com a excelente relação entre os dois povos e ainda teria efeitos perversos sobre os conflitos existentes no interior de Espanha.

Saramago teve uma visão, mas essa visão, como diz Cavaco Silva, "é absurda", João Marcelino, Director do DN, Editorial, 5/9/2007.

* O número de leitores deste jornal centenário são hoje uma sombra do que foram no passado. A maioria compram-no apenas por causa dos seus pequenos anúncios e os restantes por "tradição".  Não seria altura de mudarem de jornal ?

Nota: Três anos depois, Saramago, era cremado no Cemitério do Alto de S. João, em Lisboa (19/6/2010). Apesar dos apelos para população portuguesa comparecer no seu funeral, apenas algumas centenas de pessoas, em memória do escritor, mas não do iberista, o fizeram. As artérias da cidade por onde o cortejo fúnebre passou, naquele dia e àquela hora, ficaram completamente desertas. A custo a câmaras das televisões procuravam captar transeuntes a circularem.  

 

2006: A tentativa de intoxicar o povo português com propaganda iberista

O ano de 2006 ficará para história como o culminar de uma campanha infame que procurou dividir o povo português. Analisando a forma como foi desenvolvida, percebe-se claramente que foi concertada por iberistas em Portugal e Espanha.  

Contexto Político e Mental. Esta campanha iberista, começa a manifestar-se em 2002, numa altura que o desenvolvimento económico de Portugal começa a divergir da média da União Europeia. Num clima de enorme depressão Portugal conhece entre 2002 e 2006 quatro governos! Um deles, o de Santana Lopes, uma verdadeira aberração indigna da História de Portugal.

Na Presidência da República, Jorge Sampaio, mostra que não está à altura das necessidades políticas do país, e começa a fazer o discurso da depressão e do fatalismo. De forma mais ou menos directa, passa a veicular a ideia que a "salvação" do país passa pela Espanha. Outro ex-presidente - Mário Soares - transforma a sua Fundação num palco para difusão das ideias iberistas. A depressão instala-se rapidamente. É neste ambiente de desalento que o iberismo começa a medrar, como uma patologia social que é. Mais

Jornal Expresso. Durante os meses de enorme confusão que precederam a saída Durão Barroso para Bruxelas, a questão iberista volta colocar-se. Em Fevereiro de 2004, o semanário Expresso, dirigido por José António Saraiva promoveu uma discussão pública sobre a questão ibérica, colocando o problema nos seguintes termos: Portugal tem ou não futuro como um país soberano? Ou está condenado a transformar-se numa província espanhola ?. Os jornal então dirigido por António José Saraiva, deu grande destaque às opiniões dos leitores partidários das teses iberistas. Durante cerca de dois meses a soberania, identidade e prestígio do país foram publicamente achincalhados em nome do direito de informar e dar voz às posições da alegada "minoria". 

A primeira acção iberista deste semanário remonta a Julho de 1983. Numa das alturas mais difíceis da sociedade portuguesa, este semanário encomendou uma sondagem para saber quantos portugueses estavam disposto a dissolver o país, integrando-o na Espanha. A situação económica do país era então particularmente difícil. A sondagem então encomendada, e realizada a umas centenas de portugueses escolhidos para o efeito, apurou que haviam 26% favoráveis à auto-destruição de Portugal. A partir daqui, a imprensa portuguesa onde o capital espanhol é significativo, passou a dar "voz" a esta alegada minoria relembrando as teses iberistas, e promovendo uma fractura artificialmente construída entre os portugueses. 

Mário Lino / Pina Moura/Esbirros espanhóis. No dia 23 de Abril de 2006, o iberismo volta a ser colocado na agenda pública por iniciativa do Ministro da Obras Públicas, Transportes e Comunicações português Mário Lino. Este antigo membro do PCP, recentemente convertido ao capitalismo, em declarações feitas em Santiago de Compostela (Espanha), e de imediato divulgadas por um jornal galego (diário Faro de Vigo), afirmou-se um convicto iberista. De acordo com este antigo comunista não havia nenhuma diferença entre Portugal e Espanha: a história, a língua e a cultura era a mesma. Os iberistas esfregaram as mãos de contentes, tinham um novo aliado agora no Partido Socialista (PS) e no governo. Os portugueses ficaram mais confusos do que nunca: a partir daí começaram a desconfiar das suas opções em termos de investimentos públicos. A quem realmente serviam? A Portugal ou a Espanha ?.  

Até esta altura a confusão de interesses, era protagonizada por outro antigo membro do PCP, também convertido ao capitalismo: o deputado na Assembleia da República - Pina Moura. Ao mesmo tempo que era deputado, estava à frente de uma empresa espanhola (Iberdrola). Sobre o mesmo continuam a recair suspeitas de a ter favorecido quando era ministro da economia.

A mensagem que estes ex-comunistas passavam para opinião pública é que Portugal deixara de ter uma identidade e interesses próprios em termos políticos, económicos e culturais. A política seguida em Portugal estava subordinada a uma estratégia iberista, visando a longo prazo o fim do próprio país.

Em Espanha, destacados políticos catalães, aproveitaram a oportunidade e aumentarem a confusão, apelando abertamente ao fim de Portugal. A imprensa portuguesa ligada aos círculos iberistas tratou de amplificar estas declarações.

Na Assembleia da República, a 24 de Maio, na reunião da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais foi pedida uma audição do ministro das Obras Públicas, mas a maioria (PS) opôs-se. Os portugueses ficaram ainda perplexos sobre a ligeireza como o assunto estava a ser tratado. 


Os iberistas tinham agora campo livre para intoxicarem a população, e foi isso que não tardaram a fazer.

Jornal Sol. A campanha iberista promovida pelo Expresso, em 2004, estava esquecida em 2006. Foi então que surgiu uma nova oportunidade para a relançar. Quando saiu do jornal Expresso, o seu director - José António Saraiva - passou a dirigir o semanário Sol. Ora, uma das  primeiras iniciativas deste jornal foi encomendar uma nova sondagem para saber, junto de 700 portugueses, quantos estavam a dispostos a vender o seu país (23 de Setembro de 2006). Desta forma procurava-se manter a questão do iberismo na discussão pública. O assunto não teve contudo qualquer impacto público.

No outro lado da fronteira, a 1 de Outubro de 2006, o jornal EL MUNDO, noticiava que  Pasqual Maragall, presidente da Generalotat Catalana, durante a V Conferencia Nacional do PSC, ao comentar esta sondagem do jornal Sol rejubilou com a intenção dos portugueses querem acabar com Portugal integrando-se na Espanha. Como é habitual, estas declarações foram depois comentadas por alguns jornalistas portugueses. O objectivo foi sempre manter viva a discussão.   

16 de Outubro de 2006

"No dia 16 de Outubro pp. passaram exactamente 425 anos sobre esse negro dia em que o Rei Filipe II de España foi  proclamado pelas Cortes "Portuguesas" reunidas no Convento de Cristo em Tomar como Filipe I de Portugal. Nesse mesmo dia, neste ano de 2006, vem publicar a revista espanhola Tiempo 3 peças 3, a saber:
 - uma sondagem da Ipsos, intitulada "A Ibéria desejada", com comentários de Carolina Martin e Pedro Corro.
 - um texto relativo à figura de "Filipe II, Rey de Portugal", assinado por Luís Reyes, com a significativa nuance de se reportar a Filipe I de Portugal.
 - um outro texto, assinado por Faustino F. Álvarez, intitulado "Entre a Rosa e o Cravo".
 A precisão temporal com que estas três pérolas são publicadas, o eco que tiveram na generalidade dos media portugueses, nomeadamente na SIC e na TSF, ao mesmo tempo relacionando a sondagem com outra publicada pelo notável SOL a 23/9 pp. são gravemente significativos.", in, www.canallagos.com/ShowNews.aspx?ID=4332

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Jornal Público. Um mês depois da sondagem do jornal Sol, o jornal Público aproveitando uma sondagem iberista feita por uma minúscula publicação espanhola (revista Tiempo ), realizada poucas semanas depois de Cavaco Silva visitar Espanha, dedica uma edição dominical à questão do fim de Portugal (22 de Outubro de 2006). 

Os leitores deste jornal perceberam de imediato que estavam perante uma campanha orquestrada nos dois lados da fronteira. Na verdade, nos últimos meses, alguns esbirros espanhóis, sobretudo catalães, vinham-se pronunciando sobre o assunto. As coincidências eram muitas para serem um fruto de um mero acaso. A população portuguesa estava a ser bombardeada com propaganda iberista, aproveitando o seu descontentamento provocado por uma arrastada crise económica.

O jornal Público, não se contentou todavia em dar destaque às teses iberistas,  promoveu também uma "sondagem" (Barómetro Público) junto dos seus leitores, pedindo-lhes que se pronunciassem sobre a seguinte questão: "Concordaria com uma eventual união entre Portugal e Espanha? ". Os votantes tinham neste caso de desembolsar 0,50 euros... A questão iberista tornou-se desta forma numa mercadoria, explorada através de chamadas de valor acrescentado. Em todo o caso, a mensagem que passou foi que existia em Portugal um minoria de iberistas que defendia o fim do próprio país. O Público, cumpria desta forma (involuntariamente ?) um dos objectivos há muito perseguidos pelos iberistas: criar um clima psicológico susceptível de levar os portugueses a colocarem em causa a sua identidade cultural, independência, integridade territorial e liberdade .  

Propaganda Iberista. Estas campanhas, embora sem grande impacto público, não deixam de ter nestes jornais honras de primeira página, apoiadas em múltiplas páginas interiores com entrevistas onde os habituais esbirros iberistas destilam o seu desprezo pelo país. Recorde-se que as notícias publicadas por estes jornais, são depois repetidas até à exaustão por outros orgãos de comunicação social (rádios e  televisões), em especial por aqueles onde preponderam os interesses económicos espanhóis. 

É por todas estas razões que a população portuguesa começou a olhar com alguma desconfiança para os canais de televisão, jornais, rádios e editoras, onde o capital espanhol é significativo (TVI, Rádio Comercial, Rádio Clube, Cidade FM, editora D. Quixote, Portal IOL, etc). É fácil constatar que estamos perante orgãos de propaganda (encoberta) das teses iberistas, que actuam na mais completa impunidade. 

Uma análise destes orgãos de comunicação tem posto em evidência, que alguns deles  já estão a ser influenciados pelos seus donos espanhóis. As noticias sobre Portugal são invariavelmente negativas, uma situação que contrasta com as noticias positivas que são escolhidas para falar da Espanha. A família real espanhola é frequentemente apresentada como se fosse a família real também de Portugal...  Tem sido notória a vocação canina de muitos jornalistas, uma tendência que se teme acentuado a longo dos anos.    

Uma Mudança de Atitude ?. A 11 de Novembro de 2006, um grupo de cidadãos portugueses sentindo-se legitimamente ofendidos pela forma indigna como o povo português está a ser tratado, moveu um processo ao actual ministro das obras públicas - Mário Lino - acusando-o de traição à pátria. 

Será que os portugueses finalmente  começaram a abandonar a sua atitude auto-expiação pelo seu passado colonial e de escravocrata ? Será agora que irão passar a exigir que os respeitem como pessoas e cidadãos de um país livre e digno ? Será que deixaram de ter "medo de existir"? 

Bandalhice:

Rádio Televisão Portuguesa ( uma televisão pública, financiada com o dinheiros dos portugueses) . No dia 16 de Dezembro de 2006, a RTP, promovia o projecto de um grupo de espanhóis, com a conivência de um alguns traidores de Elvas - a criação da "Eurociudad ibérica Elvas Badajoz". A campanha iberista mostrava aqui as suas verdadeiras intenções: a desagregação de Portugal!

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Propagada Iberista Espanhola nos Últimos Dez anos

.Políticos, Empresários e Jornalistas com Mentalidade de Antigos Negreiros

Carlos Fontes

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Iberismo e Iberistas: 

1. Novos Discursos   2.Desestabilização da Sociedade Portuguesa  3. Decadência   4. Imprensa  5. Ingerências Externas. 6. Morte de Iberistas  7. Traição à Pátria  8. Alianças Políticas.  9. Imagem de Portugal. 10.  Oliveira Martins - Ideólogo do Iberismo  11. Olivença  12. Bibliografia

Para saber mais:

Tradição Totalitária e Xenófoba Espanhola

Misérias da Emigração Portuguesa em Espanha

 

   

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