Director: Carlos Fontes

 

 

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2002 -2006: A Génese de uma Manifestação Patológica

A mais recente campanha iberista, remonta a 2002, uma altura que o desenvolvimento económico de Portugal começa a divergir da média da União Europeia. Num clima de enorme depressão Portugal conhece entre 2002 e 2006 quatro governos! Um deles, o de Santana Lopes, uma verdadeira aberração indigna da História de Portugal.

Altos dirigentes do Estado português embora reconheçam que inúmeros erros foram cometidos para se ter chegado a semelhante situação, a verdade é que se mostram totalmente incapaz de proporem medidas para corrigir a trajectória seguida, e sobretudo não revelam nem firmeza, nem energia para fazerem o que quer que seja. Instala-se um clima mental depressivo, amplificado por outros casos de grande impacto público, como a constatação que a Casa Pia, uma instituição pública centenária se havia transformado num supermercado para pedófilos. 

A solução iberista volta de novo a ressurgir: a auto-destruição de Portugal. É solução proferida por políticos que revelam pouca energia, nem competência para enfrentarem os desafios com o país se depara.

O país assiste a um período de venda a empresários espanhóis de largos sectores da economia portuguesa, passando-se a ideia que aqueles que ainda o não haviam feito esperavam apenas uma melhor oferta para o fazer.     

1. Na Presidência da República, Jorge Sampaio, mostra que não está à altura das necessidades políticas do país, e começa a fazer o discurso da depressão e do fatalismo. De forma mais ou menos directa, passa a veicular a ideia que a "salvação" do país passa pela Espanha. Os horizontes da economia e da política portuguesa são desta forma confinados a uma dimensão regional, ibérica. A ideia que passa para a opinião pública é que Jorge Sampaio passa a maior parte do seu tempo em Espanha cultivando relações com espanhóis, ignorando o Mundo. 

Neste ambiente iberista, a RTP - Rádio Televisão Portuguesa - transformou-se num orgão servil promovendo debates e entrevistas onde são difundidas teses iberistas. Na memória de todos os portugueses ficou o debate entre Jorge Sampaio e Felipe González, no dia , a 25 de Novembro de 2006, onde a linguagem adoptada era iberista: relações ibéricas em vez de relações luso-espanholas, futuro da Hespanha em vez de futuro de Portugal e Espanha, etc. 

Em 2006 quando abandona a presidência, a população portuguesa que em 2001 o reelegera, sentiu um enorme alívio.

2. É neste contexto depressivo que outro ex-presidente - Mário Soares - transforma a sua Fundação, a partir de 2003, num palco privilegiado para difusão das ideias de iberistas espanhóis, que depois eram amplamente divulgadas na imprensa portuguesa, contribuindo desta forma para reforçar o clima depressivo vivido na sociedade portuguesa. 

Através artigos de opinião, políticos próximos de Mário Soares divulgam "novas" teses iberistas.

Em 2006 quando se candidata à Presidência da República, como candidato do Partido Socialista, recolhe apenas 800 mil votos. Uma humilhação para quem tinha atrás de si dinheiro e uma poderosa máquina de propaganda partidária. O povo português manifestava desta forma o caminho que não queria seguir.  

Continua !

Carlos Fontes

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Iberismo e Iberistas: 

1. Novos Discursos   2.Desestabilização da Sociedade Portuguesa  3. Decadência   4. Imprensa  5. Ingerências Externas. 6. Morte de Iberistas  7. Traição à Pátria  8. Alianças Políticas.  9. Imagem de Portugal. 10.  Oliveira Martins - Ideólogo do Iberismo  11. Olivença  12. Bibliografia

Para saber mais:

Tradição Totalitária e Xenófoba Espanhola

Misérias da Emigração Portuguesa em Espanha

 

   

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