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Imigrantes no Brasil

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A colonização do Brasil foi feita até ao início do século XIX com populações oriundas de Portugal (continente, ilhas e de outras colónias), mas também de África (escravos). Após a chegada da família real (1807), o Estado intensifica a ocupação deste vasto território, em especial a região sul (Santa Catarina, Rio Grande do Sul e a Cisplantina, o actual Uruguai). Embora a população portuguesa tenha continuado a ser exportada em grandes levas para o Brasil, era todavia insuficiente para esta missão. Era preciso mais colonizadores e trabalhadores, mas o clima do Brasil não gozava de boa fama. A duras condições de trabalho também eram pouco atractivas.

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Suíços.  D. João VI, toma diversas medidas para atrair os imigrantes europeus a fixarem-se no Brasil. A 25 de Novembro de 1808 é publicada uma lei que concedia grandes apoios aos europeus que se quisessem fixar no Brasil. Os primeiros que chegaram foram suiços (católicos). Com o apoio do Estado criaram as primeiras colónias: Nova Friburgo (1818), Leopoldina (1819). O número de suiços que emigraram neste período terá rondado os 2.500.    

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Austríacos e Alemães. Em 1820, por decisão de D. João VI, fixam-se nos Brasil o primeiro grupo de alemães e austriacos (católicos). 

A vinda destes imigrantes foi estimulada pelo casamento do príncipe D. Pedro (futuro imperador do Brasil), com Dª. Leopoldina, em 1816, filha da imperatriz da Austria. Em Portugal, a rainha D. Maria II (filha de D. Pedro), casa-se igualmente com um príncipe alemão (D. Fernando II). Com o apoio do Estado acabam por criar também as suas colónias em São Leopoldo (1824), S. Pedro de Alcantara (1828), Blumenau (1850), Santa Isabel (1847), Santa Leopoldina (meados dos século XIX), Petrópolis (1846), S. Paulo (1847). Face às denúncias da exploração dos seus imigrantes, o governo alemão tomou várias medidas para acabar com a emigração em 1859 e 1872  

Os alemães, até aos anos 70 do século XIX, constituíam o segundo grupo de imigrantes no Brasil depois dos portugueses, que continuavam a representar mais de 2 terços do total. calcula-se que ao longo do século XIX tenham chegado ao Brasil cerca de 70 mil imigrantes alemães e austriacos.

Durante a 1ª. Guerra Mundial (1914/18), o governo brasileiro começou a tomar medidas para combater a germanização que ocorriam em algumas regiões de Rio Grande do Sul e Paraná. Finda a guerra chegaram ao Brasil ainda algumas dezenas de milhares de imigrantes alemães. Nos anos 30 e 40 o governo brasileiro reforçou as medidas contra a germanização nas regiões onde se fixavam, tendo em vista evitar eventuais movimentos separatistas.

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Italianos. A família real brasileira, apoiada pela portuguesa, procurou atrair novos grupos de imigrantes, apoiando-se em casamentos reais. No Brasil, D. Pedro II casa-se com uma princesa italiana (Dª. Teresa). Em Portugal sucedem-se idênticos casamento com princesas italianas: o rei D. Luis casa-se, por exemplo, com a filha do rei Emanuel (unificador da Itália). 

A vaga de imigrantes italianos inicia-se nos anos 70 do século XX, ultrapassando então quantitativamente as restantes comunidades. Dadas as proporções que a emigração tomou, o governo italiano reage e toma medidas para a proibir em 1889 e 1902 (lei Primetti). No início do século XX, o número de entradas de italianos diminui consideravelmente, aumentado em contrapartida a dos portugueses. A esta diminuição não será todavia alheia a descida no preço do café, cujas plantações empregavam muitos italianos. Estes encontram no Brasil uma cultura idêntica à sua, acabando por se integrar facilmente, contribuindo para reforçar a sua componente católica.

Entre 1870 e 1950, depois dos portugueses os italianos eram a maior comunidade de imigrantes (cerca de 1.300.000 pessoas). Fixaram-se sobretudo na região de Rio Grande do Sul (Caxias, etc), Santa Catarina ( Vale do Tubarão, etc) e em S. Paulo, onde contribuíram de forma significativa para o seu desenvolvimento industrial.

A partir da implantação do fascismo em Itália (anos 20), o governo italiano procura incentivar o regresso dos italianos, nomeadamente para participarem na sua acção colonialista em África. Estas medidas tiveram apenas um resultado: diminuir o fluxo destes imigrantes.  

Espanhóis.

Japoneses.

 

 
 

Portugueses.  Entre o inicio do século  XVI até 1822, os portugueses foram praticamente os únicos povoadores europeus do Brasil. Espalharam-se por todo o território, criaram milhares de povoações, onde desenvolveram uma cultura cujas raízes estavam em Portugal. É pois natural que após a independência e até princípios dos anos 60 do século XX continuassem a emigrar para a mesma. A maioria nunca sentiu que o Brasil fosse algo distinto do próprio país, mas sim como um Portugal mais rico e sobretudo muitíssimo maior em tudo, nomeadamente em oportunidades. Esta é a razão porque a maioria se naturalizava com grande facilidade, tendo como objectivo o rápido acesso todos o cargos públicos. Mais  

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O número de imigrantes no Brasil diminuiu de forma sistemática a partir dos anos 50. Os europeus passaram a emigrar dentro da própria Europa, e só em situações especiais para fora da mesma. A única excepção a este cenário foi Portugal que entre 1955 e 1974 ainda enviou para o Brasil 170 mil emigrantes. 

O censo de 1950 regista ainda os seguintes estrangeiros: Portugueses- 336.856 (27,7%); Italianos - 242.337 (20,1%); espanhóis - 131.608 (10,8%); japoneses - 129.192 (10,6%); Alemães- austriacos - 83.227 (6,9%); Poloneses - 48.806 (4%); Sírios e Libaneses - 44.778 (3,7%); Outros - 197.371 (16,2%).

As Novas Vagas

Os novos imigrantes a partir dos anos 70, deixam de ser europeias e são agora oriundas da própria América do Sul, em especial da Colombia.  

Carlos Fontes

 

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