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Grandes Períodos da Economia Brasileira

A história da economia brasileira pode ser dividida em quatro grandes períodos: 1500-1821; 1822-1913; 1914-1991; 1992 até à actualidade.

1500-1822. Período colonial. A economia é marcada pelos ciclos de  exportação dos principais produtos: pau-brasil, cana-do-açúcar, ouro, café. Estabelece-se uma agricultura  extensiva (grandes propriedades), onde foram empregues milhões escravos. 

Após a chegada da família real ao Brasil, em 1807, os portos brasileiros são abertos ao comércio internacional e são lançados os primeiros incentivos para a entrada de colonos europeus destinados a povoar a zona sul do país e a substituir a mão-de-obra escrava. 

1822-1913. O Império (1822-1888) e depois com a república (implantada em 1889), a economia brasileira não foi capaz de prosseguir o desenvolvimento do período anterior, defraudando desta forma as expectativas da população. Continuou a ser marcada pelos ciclos dos principais produtos de exportação: café, borracha, café.

O aumento da população não foi acompanhado do aumento proporcional da riqueza do país, tendo diminuído o rendimento per capita (em 1913 era 25% menor do que em 1820). 

Os grandes proprietários insistem na manutenção dos mesmos produtos, formas de organização e processos produtivos assentes na mão-de-obra escrava. Após o fim da escravatura em 1888, foi a vez da exploração dos imigrantes europeus (portugueses, italianos, etc). 

A economia brasileira aumentou 6,5 vezes entre 1820-1913, enquanto que a dos EUA cresceu 41 vezes. O PIB brasileiro que correspondia a 1/4 dos dos EUA em 1820, tornou-se 26 vezes menor do que o registado neste país em 1813.  (fonte: Maddison, Augus - L´Economie Mondiale.1820-1992.OCDE.1992).

1913-1992. A economia brasileira sofreu um forte impacto durante a 1ª. guerra mundial (1914-1918). As exportações caíram de forma brutal, levando ao desemprego e à miséria milhões de pessoas nos agro-negócios. A opção foi política em matéria económica foi a de apostar no mercado interno, substituindo as importações e secundarizando o valor das  exportações. A produção industrial diversificou-se, tendo-se criado um enorme polo industrial em São Paulo.

O Brasil acaba por fechar-se ao mundo, prosseguindo uma política de substituição das importações por produtos internos. Os resultados até aos anos 70 foram excelentes. O PIB brasileiro cresceu 36 vezes e o rendimento per capita 5,5 vezes. A disparidade em relação aos EUA diminuiu, apesar de se manter muito elevada.  

A crise petrolífera dos anos 70, lançaram a economia no caos devido à subida dos preços do petróleo. As exportações continuavam a estar limitadas à exportação do café, como no século XIX. O modelo de substituição das importações estava esgotado, e as empresas revelavam-se muito desfasadas das tecnologias de ponta. O isolamento do Brasil entre 1913-1992, tem enormes semelhanças com o de Portugal entre 1926-1974. A factura que ambos os países tiveram que pagar foi enorme.

1992 até à actualidade. A dívida externa do Brasil tornou-se no inicio dos anos 90 gigantesca, condicionando o seu desenvolvimento. O Brasil assume então um clara estratégia de internacionalização da sua economia. A consequência imediata desta política foi a privatização das empresas públicas, a des-regulamentação da economia. O neoliberalismo na sua mais dura expressão foi a receita adoptada. 

Fruto das várias reformas económicas no inicio do IIIº. milénio, a economia brasileira mostra-se mais dinâmica e diversificada, competindo cada vez mais à escala global. A divida externa foi contida, assim como a inflação. 

A prioridade  absoluta do governo é a de responder às necessidades e expectativas de uma população de mais de 183 milhões de habitantes, que regista uma impressionante taxa de crescimento demográfica. Sem uma melhoria constante do desempenho económico não será possível criar mais empregos, mas também melhorar as condições de vida da população.  

Carlos Fontes

 
 

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