Carlos Fontes

 

 

  

Cristovão Colombo, português ?

 

.

Início . Anterior . Próximo

 
 

 

As Provas do Colombo Português

 

39. Genoveses a Bordo  

 

Colombo não manifesta qualquer ligação com nenhum Estado italiano, nomeadamente com o de Génova, apesar disso tem-se insistido na sua origem genovesa.

 

A verdade é ser identificado como genovês em Espanha nos séculos XV e XVI, tal não significava que a pessoa fosse natural do Estado de Genova, e muito menos da cidade com este nome.

 

O nome de genovês aplicava-se, a pessoas de diferentes origens e condições:

 

Os estrangeiros eram genericamente identificados como genoveses.

 

Os naturais de qualquer Estado ou região de Itália eram denominados como genoveses (24).

 

Os judeus eram rotulados de genoveses. Mais

 

Portugueses, como António Genovés (1503-4), natural de Chaves (Portugal) eram identificados como genoveses (21). Mais

 

Em Portugal, Gil Vicente, identifica todos os mercadores como genoveses (22).

 

O termo genovês era, portanto, o que melhor se adequava a quem pretendesse ocultar a sua verdadeira origem.

 

Quantos genoveses levou a bordo nas suas diferentes viagens? Como é que Colombo os tratou?

 

 

a ) Primeira Viagem de Colombo (1492-1493)

 

1. genoveses

 

Nesta viagem foram três italianos: - Jacome, el Rico (genovês), um veneziano e outro possivelmente da Calábria, ambos criados de Martín Alonso Pinzón, o principal inimigo de Colombo. Este não teve problemas em armar uma cilada ao genovês, abandonando-o nas Indias onde apareceu assassinado um ano depois. Colombo recusou-se a castigar os culpados.

2. Portugueses  

Não está feito o levantamento sistemático dos portugueses que participaram na primeira viagem às Indias. É hoje consensual que pelo menos 6 o terão feito, mas o número real é seguramente muito superior. Alguns dos nomes que tem sido referidos:

1. Juan Arias (Aires)

 

João Arias, grumete, português. Era filho de Lope Arias de Tavira (Algarve). Consta da relação dos que foram pagos (4). 

 

No regresso, em Março de 1493, um seu familiar - Pedro de Tavira - foi enviado por Colombo para a Galiza para informar os marinheiros e armadores dos diversos portos que estavam proibidos de irem por sua livre iniciativa às Indias. 

 

Colombo apenas confia em portugueses para esta missão. Como verificamos pelo menos três portugueses de uma mesma família são citados a propósito desta primeira viagem às Indias. Estamos perante mais uma demonstração do seu empenho, antes e depois no sucesso da primeira viagem espanhola às Indias....

 

Recorde-se que o navio de Pizón, perdeu-se durante a viagem de regresso e foi parar às costas da Galiza. Colombo temia que o mesmo tivesse divulgado informações inconvenientes. Na Corte espanhola, Alvaro de Bragança, chama também a si o controlo da família Pinzon.

 

2. Dois Marinheiros Clandestinos

 

Testemunhos da época e vários historiadores espanhóis referem o facto de que quando Colombo chegou a Lisboa, a 4 de Março de 1493, pelo menos dois marinheiros portugueses estavam a bordo da sua caravela . O rei D. João II mandou-os prender, sabendo obviamente da sua presença. Colombo não refere o caso no seu Diário, assim como Las Casas ou Hernando Colón. 

 

Esta prisão está documentada em Espanha:  O "memorial de la Mejorada", documento atribuído ao próprio Cristovão  Colombo, datado de Julho de 1497, refere as prisões e a expedição portuguesa . Na Colección Muñoz, da Academia de História (de Espanha) existe a cópia de um documento datado de 1523 que consta no Real Patronato de Simancas, Arca 2, com esta informação. O cronista espanhol Jerónimo Zurita y Castro (História del Rey..., I,XXIX), confirma que estas prisões aconteceram, pois o rei de Portugal sabia que vinham portugueses a bordo.  Hernando Colon, descreve no Parecer de Badajoz (1524) também estas prisões.

 

Porque Colombo nunca referiu publicamente este caso ? Estaria a esconder a presença de dois outros espiões que o ajudaram nesta missão ? O dinheiro que D. João II deu na altura a um marinheiro, na presença de Colombo, teria sido para pagar a sua acção de espionagem ? Mais

 

O historiador espanhol István Szászdi León-Borja afirma que os dois portugueses presos (27),  eram os seguintes:

 

 - Rodrigo de Xerez, vizinho de Ayamonte, que viveu na Guiné e desempenhou de embaixador na exploração de Cuba;

 

- Sancho Ruiz de Gama, o piloto de "Niña".

 

 

3.Sancho Ruiz de Gama, Piloto

O seu nome consta da relação de pagamentos de Colombo. O apelido Gama foi objecto de uma verdadeira censura, nomeadamente por parte de historiadores espanhóis e franceses (Vignaud) que o trataram de suprimir. Quem foi o piloto que Colombo levou consigo, em 1493, a visitar D. João II ? Tem sido apresentadas três hipóteses:

 

a) Bartolomé Roldán (7).

b) Pedro Alonso Niño (8)

c) Sancho Ruiz de Gama (8). 

Uma coisa é certa:  um deles foi bem recompensado pela viagem que fez à Indias por D. João II, rei de Portugal. No Diário de Bordo, Colombo registou que no 12 de Março: "Cuando el almirante del se partió, le mandó (D. João II) dar una mula, y otra a su piloto que llevaba consigo, y diz que al piloto mandó hacer merced de veinte espadines." (espadines eram equivalentes a 20 ducados). 

 

Outra informação datada depois da assinatura do Tratado de Tordesilhas (1494), informa que D. João II mandou dar mercês e dinheiro aos tripulantes do navio de Colombo (9). Um facto que comprova o interesse do rei português nesta viagem. 

 

4. Rodrigo de Xerez, vizinho de Ayamonte

 

5. Pedro de Ladesma

Era interprete na viagem de Vasco da Gama à India (1497-1498). Participou na 4ª. Viagem de Colombo. Estava em Vallhadolid junto ao leito da morte de Colombo (20 de Maio de 1506).

 

6. Marinheiro da Canela

No seu Diário, Colombo registou que no dia 4 de Novembro de 1492, um marinheiro português a bordo da caravela Pinta que identificou plantas que trazia um indio como sendo canela. 

 

7. Juan Rodríguez de Guinea

Mandou o seu criado Alonso, grumete, filho de Francisco Chochero. 

 

 

8. Juan Rodriguéz de Mafra

 

Piloto português a viver em Palos (19). Não participou na 1ª. Expedição (1492), porque lhe parecia  "cosa vana" (coisa vã), mas mandou um seu criado - Bernal como grumete. Na altura referiu que sabia que D. João II, já havia enviado um ou duas expedições para Ocidente, e nada tinha descoberto. Foi depois, em 1494, na 2ª viagem de Colombo. 

 

A partir de 1499 passou a dedicar-se ao transporte de mercadorias para a cidade de Santo Domingo, na Hispaniola. Quando Rodrigo Bastidas, em 1505, se instala na vila de Ozama, anda com a sua caravela "Santa Cruz", adquirida em Portugal, em frentes comerciais para esta vila.

 

Sabemos que andou com Alonso de Hojeda, Juan de La Cosa e Rodrigues Bastidas a explorar Paria, Darién e Urabá.

 

Foi na esquadra de Diego Colon a Hispaniola, em 1509, quando este assumiu o cargo de governador desta ilha. A sua caravela era uma das 14 que o acompanharam o filho de Colombo, tendo depois regressado à Península Ibérica.

 

Aparece envolvido, em 1510, num caso de espionagem ao serviço de D. Manuel I, rei de Portugal. Este rei enviou para a Andaluzia, um espião - Alonso Alvares - , para recrutar pilotos portugueses que andassem aos serviço de Espanha. O primeiro foi contactado foi João Rodrigues de Mafra, que adoptou o nome de contacto - "Juan Barbero". O espião português foi descoberto e preso, em Outubro de 1510, na casa de Lorenzo Pinelo, aguazil maior da Casa da Contratação de Sevilha.

 

João Rodrigues de Mafra, que tinha como missão recrutar outro piloto português - Solis -, acabou também preso, a 13 de Novembro de 1510. Dois anos depois, Mafra parece ter sido reabilitado, e a 23/5/1512 surge já como "piloto" de "sus altezas".

 

Em 1513 foi às Indias, com Juan Bermudez, utilizando duas caravelas adquiridas em Portugal.

 

Em 1515 foi como piloto a São Salvador e Cuba. Depõe também em Tribunal a favor do português Diego Colon, filho de Colombo.

 

Mafra era aparentado com os Pinzons de Palos (5), e o seu nome aparece à frente na carta que Carlos V deu aos pinzons de enobrecimento (Barcelona, 23/9/1519). 

 

Pouco depois é recrutado por outro português - Fernão de Magalhães.- para participar como piloto na 1ª. viagem à volta do mundo. Morreu nas Filipinas a 21/3/1521.

 

Era irmão do célebre capitão Diego de Lepe (6), e também não participou na primeira viagem, mas mandou o seu criado Miguel de Sória, grumete. Os portugueses se não iam enviavam os seus dependentes. 

 

Diego de Lepe, em 1499-1500 foi um dos protagonista de outra "traição" a Colombo: a expedição à Terra Firma (América do Sul), comandada por Vicente Iañez de Pinzon, obrigando Portugal avançar para a oficialização da descoberta do Brasil (1500). Regressou mais tarde a Portugal onde faleceu.

 

 

9. Francisco Ruiz de Santarém.

Era o proprietário do navio onde seguia Juan Niño na 1ª. viagem, uma afirmação que repete várias vezes em inquéritos públicos (14). 

 

10. Luis de Torres, o único cristão-novo (judeu) que se sabe ter participado na 1ª. Viagem. Andou na Guiné, como Colombo ao serviço de Portugal. Desempenhou as funções de interprete. Ficou na Ilha da Natividad, onde apareceu morto em 1493. Colombo conheceu-o provavelmente em Múrcia.

 

11. Alvaro Peres de Meneses, marinheiro. 

Era sobrinho de Gil Peres. Embarcou também na 2ª. viagem (1493) como escudeiro de Colombo, cargo da maior importância. Recorde-se que em 1506, junto ao leito onde morreu Colombo estava um português chamado Alvaro Perez, dado como seu criado. Os meneses dominavam a administração militar das praças portuguesas no Norte de África. O nome é tipicamente português. Os historiadores espanhóis, procuraram afirmar que Gil Peres era de Huelva (povoação muito próxima de Portugal), o que foi desmentido de forma documentada por Alicia B. Gould. 

 

12. Os Niño.

Não é fácil estabelecer qual a relação que existiu, se é que existiu, entre um grupo de marinheiros que acompanharam Colombo desde a 1º. viagem às Indias e que tinham o apelido Niño. Diga-se á que o mesmo era de origem portuguesa. Uma análise destas personagens, como Pedro Alonso Niño (Peroalonso, Pero Alonso Niño), piloto ou Juan Niño, mestre e dono da caravela Niña, aponta inequivocamente para ligações a Portugal.  Mais

 

13. Pedro de Salcedo, pagem de Colombo 

 

12. 

A lista dos portugueses que colaboram directamente com Colombo nas suas viagens é muito mais vasta. A listagem que tem sido divulgada é ainda muito incompleta, dada a ausência de estudos em profundidade sobre o assunto.

 

B ) Segunda Viagem de Colombo

Esta expedição é preparada num contexto de enorme desconfiança em relação ao portugueses. D. João II ameaçava desde Março de 1493 enviar às Indias uma armada para tomar posse das ilhas "descobertas" por Colombo.

A questão da fidelidade dos capitães e dos marinheiros da expedição estava a ser preparada foi amplamente discutida. Alguns espanhóis recusaram-se a aceitar o comando de Colombo. A sua relação com D. João II levantava enormes suspeitas.

Apesar da exigência de prontidão na organização da armada, a mesma levou 7 longos meses a ser preparada.

Luis de Santangel que havia estado presente no financiamento da primeira expedição é a partir de agora afastado. No seu lugar surge em grande destaque Francisco Pinelo, um florentino, residente em Espanha. A estratégia dos reis espanhóis era clara: apoiaram-se nos italianos para controlarem Colombo.  

1. genoveses

2. Portugueses

- Pedro de Salas, de Lisboa. Explorou Cuba. Foi um dos que assinou que não se tratava de uma ilha, mas de Terra Firme. 

- Pedro Português, grumete (26).

- Alvaro de Acosta, alguacil da corte, capitão de um navio. Português ou de origem portuguesa. Tinha a seu cargo administrar a justiça na armada e nas ilhas (28).

- João Rodrigues de Mafra

 

C ) Terceira Viagem de Colombo (1498 - 1500)

1.  Genoveses

2. Portugueses

Os portugueses que participaram nestas viagens é muito difícil de apurar, porque a esmagadora maioria escondia a sua origem para não ser perseguida. Apesar disso estão claramente mencionados os seguintes (25) :

- Diego de Évora, besteiro. Vizinho de Évora

- Juan Castaño, besteiro

- Fernando português, peão

- Alvaro português, peão

- Juan Português

 

D ) Quarta Viagem de Colombo (1502-1504)

Foi só ao fim de dois anos de continuas insistências é que a corte espanhola lhe autorizou esta viagem, mesmo assim impôs inúmeras exigências, nomeadamente a exclusão de estrangeiros, judeus, mouros, cristão-novos, etc. O objectivo era excluir os portugueses, mas não os genoveses. Os portugueses que embarcaram deram falsas identidades, como era seu costume.

Porque estas cautelas ? 

- A Espanha desde a chegada de Vasco da Gama da India, em 1499, que tinha provas concretas que havia caído num logro. Colombo estava completamente desacreditado e era apontado como um agente ao serviço de Portugal. Neste sentido, retiraram-lhe quase todo o poder sobre as Indias, as expedições passaram a ser feitas sem o seu controlo.

- O "achamento" do Brasil, em 1500, revelou que Portugal estava também na mesma região a reclamar a posse dos territórios que, lhe cabiam no Novo Mundo, de acordo com os limites estabelecidos no Tratado de Tordesilhas.  Através de expedições clandestinas explorava igualmente de forma sistemática os domínios espanhóis.

- Quando Colombo foi para as Indias, em 1502, já Portugal tinham enviado para a India 4 expedições:  Vasco da Gama (1497, 4 navios, 60 homens), Pedro Alvares Cabral (1500, 13 navios, 1.200 homens), João da Novoa (1501, 4 navios), Vasco da Gama (1502, 15 navios). 

Para a continuação da exploração do Brasil tinham sido enviadas duas expedições comandadas por Gonçalo Coelho (1501, 1502). 

Na Terra Nova (Canadá)  prosseguiam as explorações, nomeadamente de uma possível passagem no Atlântico norte para a India. 

A Florida já estava a ser amplamente explorada, como está bem patente no Mapa de Cantino (1500). Os exemplos são multiplos deste domínios dos mares pelos portugueses.

A Espanha tinha a clara percepção que havia que impedir a sua penetração nas Indias, e neste sentido procurou limitar a participação dos portugueses. 

Colombo estava também interessado em mostrar que não era um traidor, mas apenas um ingénuo que continuava a confundir os territórios povoados de indios nus com a rica India de Vasco da Gama. O delírio era completo. A viagem não podia ter corrido pior.

1. Genoveses

Esta foi a expedição que contou com maior número de italianos, sobretudo genoveses. Um facto que se reveste do maior significado, já que para preencher a tripulação fixada foi necessário recorrer a presos (16): 

1.1. Santa Maria (carvela). Capitana: 

- Gregorio Ginovês, grumete

- Guilhermo Sopranis, escudero.

1.2.Santiago de Palos (caravela): 

- Andrea Colombo, escudeiro. Alguns historiadores afirmam que se trata de um sobrinho de Colombo, mas este não o quis na sua caravela. 

- Batista Ginovés, Tintoreiro? Escudeiro. 

1.3. Vizcaíno (navio):

- Bartolomé Fiesco, capitão. 

- Marco Dúran, Cirugião, Grumete. Foi morto a 11/9/1504. 

- Pedro de Montesel, Grumete. Ficou na ilha La Hispaniola.

- Juan Pasan, escudero.

Este navio que tinha o maior número de genoveses. Acabou por ficar na "Tierra Firme", pois deixou de poder navegar.  

2.  Portugueses

 

O nome de todos os portugueses, como acima dissemos foram censurados, apesar disto entre os que participaram destaca-se - Diego Mendes de Segura - o grande herói desta viagem. 

 

O facto mais interessante desta viagem começou logo no seu início quando Colombo, mostrando todo o seu patriotismo, desviou a rota dos navios para as costas de África para socorrer os portugueses que estavam cercados em Arzila (1502). 

 

Carlos Fontes.

 

  Notas:

Primeira Viagem:

( 4 )(cfr. Arch. Alba. Ms. Impresso. Nuevos autógrafos, pág.9.

( 5)Gould, Alicia B. - Nueva Lista Documentada de los Tripulantes de Colon en 1492. Real Academia de La Historia. Madrid. 1984.

 

( 6 )Lepe é uma povoação de Huelva que fica junto à fronteira com Portugal (Algarve). O nome de Lepe significa que vivia ou era conhecido por viver em Lepe. 

 

Mafra é uma antiga povoação de Portugal, reconquistada por D. Afonso Henriques em 1147. No século XII foi a paróquia de Pedro Hispano, o célebre papa João XXI. Actualmente faz parte deste concelho a Vila de Ericeira que pertenceu à Ordem de Aviz, cuja cruz verde era a bandeira de Colombo.

 

( 7 ) Hipótese sustentada por Harrisse - The Discovery of North America

 

( 8 ) Hipóteses defendidas por Alice B. Gould.

( 9 ) Esta expedição portuguesa aparece referida em muitos outros documentos espanhóis, como um documento anónimo  de 1494: Información y Relación del Derecho que tenían los RRCC a las Indias Islas del Mar Océano", anónimo. Citado por Alicia B. Gould, pág.298.

(10) Alice B. Gould, ob.cit. páginas 318-321.

(11) Voltaram a relizar uma nova expedição conjunta entre Agosto1500-Outubro de 1501.

(12) Alice B. Gould, pág.342

(13) Consuelo Varela, Colon y los Florentinos, p.106-107.

(14) Gould, Alicia B. , ob.cot, páginas 292, etc. 

 

 

Quarta Viagem:

(16) Guerrero, Mª. Monteserrat - Los Pasajeros del Cuarto Viaje de Colón, in, Revista de Estudios Colombinos. Tordesillas. Abril de 2005. Nº.1 O autor não é fiel aos documentos originais e altera tendenciosamente os nomes.

.-----

(19) O frade Vicente Rubio, começa por dizer que era de Palos 100%, para depois reconhecer que nada se sabia da sua origem, concluindo por último que tinha origem portuguesa...

cfr. Vicente Rubio - Juan Rodríguez de Mafra (Notas Biograficas), Boletim del Archivo General de la Nación, Ano LXXII, vol. XXXV, 126

 

(21) Gil, Juan - Nuevos documentos sobre Vicentiánez Pinzón y Cristóbal Guerra, in, Congreso Internacional Cristóbal Colón, 1506-2006. Historia y Leyenda. Palos de la Frontera (Huelva), 2006. pp. 183 segs

(22) Gil Vicente, Exortação da Guerra. Tragicomédia.

 

(24)  Entre os muitos testemunhos que registam esta identificação, destaca-se a de um italiano feita em Madrid, a 2)/11/1595, que afirma: "es común cosa y manera de hablar en esta Corte, y e toda España, quando se trata y habla de qualesquier italianos, decirles y llarmarles genoveses, aunque las tales personas de quien se habla y trata sean sicilianos, milaneses y lombardos o de otras provincias de Italia y no naturales de Génova ni de su distrito y república"., citado por Guadalupe Chocano, los Colón que descubrieron el Nuevo Mundo ,pp. 133 e 134.

 

Baltasar Colombo, um dos candidatos italianos à fortuna de família de Colombo disso mesmo se lamentou. Ele provou em tribunal que os espanhóis chamavam genoveses a todos os estrangeiros, ainda que fossem de outras nações

 

(25) Juan Gil - El Rol del Tercer Viaje Columbino, in, Gil, Juan e Varela, Consuelo - Temas Colombinos. Escuela de Estudios Hispano-Americanos. Sevilla. 1986 pp.1-28

 

(26) León Guerrero, Maria Monserrat - El Segundo Viaje Colombino. 2 vols.Universidad de Valladolid. Valladolid. 2000

 

(27) León-Borja, István Szászdi  - Los Pinzón y los mareantes palenses entre las paces de Tordesillas, in, Revista Clio. Vol.6. 2002.

 

(28) Martinez, Angel Luis Diaz del Rio - América en el Horizonte. Mnisterio de Defensa

 

 

Continuação:

 

40. Descendentes de Colombo 41. Descendentes (cont. ) 42. Descendentes (concl.)

43. Historiadores Portugueses. 44. Lugares do Navegador em Portugal

45. Cronologia da Vida de Colombo

 

 

.

As Provas do Colombo Português

As Provas de Colombo Espanhol

.

 

 

Carlos Fontes

Início . Anterior . Próximo

Para nos contactar: