Carlos Fontes

 

 

    

Cristovão Colombo, português ?

 

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17. Lugares em Espanha

 

 

 

Sevilha

 

 

Reconquista

 

A ligação dos portugueses a Sevilha são muito anteriores a Colombo. A reconquista desta cidade aos "mouros", em 1248, ficou a dever-se a uma aliança entre os reis de Portugal, Castela e Leão e o de Aragão. O Infante D. Pedro de Portugal, que estava exilado em Castela, participou ativamente nesta conquista, com muitos outros nobres vindos de Portugal como Egas Martins de Ataíde, Rui Garcia de Paiva, Soeiro Peres de Barbosa, Pero Velho, João de Faria, Nuno Martins de Camões ou Martim Gil de Sousa. 

 

A Ordem Militar de Santiago de Espada que teve também nesta conquista um papel decisivo, e era na altura comandada por um mestre português - D. Paio Peres de Correia (em espanhol maestre Pelayo Correa). 

 

Desde o século XIII que havia nesta cidade uma "Rua dos Portugueses", e possuíam uma magnifica capela sob a invocação de S. Francisco (4). Importantes cargos da administração da cidade foram confiados a portugueses, como o de assistente (corregedor). 

 

Século XV

 

A presença dos portugueses é muito forte, nomeadamente em termos económicos:

 

- A Feitoria da Andaluzia portuguesa, abastecia as praças fortes portuguesas do norte de Africa.

 

- O comércio marítimo, nomeadamente com o Algarve, foi sempre muito intenso, mesmo em épocas de conflito entre os dois reinos peninsulares (1475-1479). Os portugueses abastecem de quase tudo Sevilha, desde o peixe até às caravelas.

 

- O tráfico negreiro está desde 1479 nas mãos dos portugueses, os quais abastecem toda a Andaluzia, Canárias e depois de 1513 as Indias espanholas (9). 

Durante cerca de um século, os nobres portugueses ou de origem portuguesa dominam o governo da cidade de Sevilha. Isabel, a Católica, filha de uma rainha portuguesa, terá chegado a um compromisso que servia ambos os países. O controlo das funções judiciais, governativas e policiais da principal cidade do sul de Castela/ Espanha por portugueses e seus descendentes permitiu-lhes dominar toda a trama.

 

A chegada de três personagens assinalam esta afirmação portuguesa:   

 

a )  Diego de Merlo (ou Melo) (1478-1482), filho do português Juan de Merlo, el Bravo, guarda mor de Enrique IV, casado com Dona Joana de Portugal, a mãe da Excelente Senhora (Beltraneja). Era alcaide de Acalá la Real, casado com Dona Constanza Carrilho de Toledo. Foi nomeado assistente real e provavelmente também alcaide dos Alcazares e Atanazares de Sevilha. No seu testamento contemplou com bens muito significativos o Mosteiro de Santa Maria de Las Cuevas, o mesmo que D. Afonso V e Colombo tinham particular devoção.

 

b ) Juan da Silva (1469-1512),III Conde de Cifuentes, provinha de um familia nobre portuguesa exilada também em Castela.

Foi 1º. Alférez Mayor de Castilla, Capitão General da conquista de Granada, Embaixador da boda de Doña Germana de Foix.

Foi também assistente (asistente) de Sevilha (1482-1506).O seu irmão Pedro Silva mestre sala dos reis católicos, foi nomeado alcaide dos Alcazares e Atanazares de Sevilha. Em grande parte deste cargos ficaram a dever-se à sua participação na Guerra de Granada.

 

Juan da Silva, grande amigo de Alvaro de Bragança,  foi também senhor de Montemayor e o seu sucessor, em 1538, foi nomeado marquês de Montemayor. 

 

Os seus mais directos descendentes procuraram manter sempre as suas ligações a Portugal. Durante as guerras de Portugal e Espanha (1640-1668), os condes de Cifuentes chegaram a ser acusados pelos espanhóis de traição. A fidelidade a Portugal persistia. 

 

c ) Alvaro de Portugal Isabel Enriquez Noronha (Marquesa de Montemor-o-Novo) e muitos outros nobres portugueses, chegaram a Sevilha na sequência das conspirações contra D. João II de 1483 e 1484. Como membros da Casa de Bragança tinham um tratamento privilegiado.

 

Alvaro de Bragança, como vimos, atinge um poder sem paralelo, não apenas na Corte de Castela, mas também na própria cidade de Sevilha. Desde 1495 que tinha a seu cargo ambas as alcaidarias de Sevilha,  foi o fundador da célebre Casa de Contratación (1503) e seu primeiro responsável, etc.

 

Outra personagem cuja linhagem era portuguesa foi o bispo Juan de Fonseca.

 

A vasta comunidade portuguesa possuía no principio do século XVI, vários pontos de encontro religiosos:

 

- Convento de Santa Paula (fundado pela marquesa de Montemaior)

- Convento de Santa Maria de Jesus (fundado por Alvaro de Bragança).

- Igreja de S. Francisco, onde possuíam uma capela. Em 1594 a comunidade portuguesa resolveu construir uma magnifica capela e fundar uma confraria dedicada a Santo António dos Portugueses. O altar-mor foi custeado pelos Duques de Verágua. A capela recebia as rendas de todos os barcos portugueses que aportavam a Sevilha (8). O convento, situado na actual Plaza Nueva de Sevilla, foi destruído em 1846.

- Cartuja de Nuestra Señora de las Cuevas, cujo altar-mor fora mandado fazer D. Afonso V, rei de Portugal.

 

- Na calle Francos residiam a marquesa de Montemaior, Cristovão e a sua cunhada (7), entre outros portugueses. Não muito longe ficava o palácio de Alvaro de Bragança, junto à calle Rodrigo Caro

 

Século XVI / XVII

 

O poder da nobreza portuguesa continuou a consolidar-se, nomeadamente através novas emigrações, naturalizações e casamentos. 

 

A Alvaro de Bragança, sucede, em 1503, o seu filho Jorge Alberto de Lencastre e Melo, em ambas as alcadarias de Sevilha. Foi o 1º. Conde de Gelves. Casou-se, como vimos, com a neta de Colombo. O poder desta família em Sevilha só declina no final do século XVI.

 

Outras cidades da Andaluzia eram igualmente controladas por nobres portugueses ou de origem portuguesa.

 

Nos séculos XV e XVI existia em Sevilha uma enorme comunidade de portugueses ligados ao comércio e navegação com as praças portuguesas do Norte de África, o comércio de escravos, as especiarias do Oriente, mas também as Indias Espanholas, entre os quais se incluíam experimentados navegadores, cartógrafos, cosmógrafos e mercadores. 

 

A presença de portugueses em Sevilha continuou sempre muito numerosa, tendo aumentado bastante a partir de 1580. Era de longe a maior comunidade de estrangeiros, o que passou a ser visto como uma ameaça pelas autoridades locais. Relatos do tempo, afirmavam que os portugueses representavam um terço da população da cidade. Num recenseamento feito em 1642, identificou um total de 3.808 famílias portuguesas, um grande número das quais eram de comerciantes (5).

 

A época de ouro de Sevilha terminou em 1640, quando Portugal após 60 anos de ocupação espanhola restaurou a independência, provocando um corte comercial com Sevilha levando à fuga de milhares de portugueses.

 

 

a ) Casa de Cristovão Colombo (Cristobal Colón) em Sevilha.

Colombo vivia em Espanha na casa da sua cunhada Violante Moniz Perestrelo.

Uma das primeiras exigências que Colombo faz aos reis de Espanha, em Barcelona, após o seu regresso da 1ª. viagem, foi a de que arranjassem em Sevilha uma casa para a sua cunhada, o que foi de imediato providenciado (30/5/1493). A casa escolhida pertencera ao judeu Bartolomé de Sevilha. Era aqui que viviam também os filhos de Colombo quando estavam em Sevilha.

 

Em 1498, Cristovão Colombo e a sua cunhada Violante, que viviam desde 1493 na Collación de Santa María la Blanca, mudaram-se para uma casa junto ao palácio da marquesa de montemor-o-novo, na Calle dos Francos. Quando a rainha Isabel de Espanha faleceu, fixaram também aqui residência Diego e Hernando Colón.

O ambiente nesta casa era português, com ligações profundas à numerosa comunidade portuguesa da cidade e a Portugal.

Perante este facto, os historiadores espanhóis, tem procurado afirmar que Colombo não tinha uma casa em Espanha, e que quando chegava a Sevilha se enfiava no convento da Cartuja (10). Um completo disparate.

 

 

 

b) Tribunal do Santo Ofício de Sevilha

 

Os portugueses foram das principais vítimas do Tribunal do Santo Ofício de Sevilha. Uma perseguição que lhes foi movida até ao fim da Inquisição em Espanha. Mais

 

 

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c ) Mosteiro de Santa María de las Cuevas (Cartuja de Nuestra Señora de las Cuevas) - Sevilha.

 

Foi neste convento (cartuxo ) franciscano, situado sobre o porto fluvial que viveu Colombo, onde era frade o seu amigo Gaspar Gorricio. 

 

Toda a família de Colombo de origem portuguesa - o filho Diogo Colon, seis cunhados que viviam Sevilha (Violante Moniz Perestrelo e os seus quatro irmãos, o marido, etc) tinha uma forte ligação a este convento. 

 

A ligação de Portugal a este convento não era menor. O seu altar-mor foi oferecido por D. Afonso V, rei de Portugal(1 ). Uma  inscrição no retábulo dizia o seguinte:

 

"Este retabolo mandou poer aqui en esta de casa santa maria de as cobas, o mui alto, e muito poderoso, e ilustrissimo  el rey don alfonso, rey de Portugal, e do algarve, e senhor de septa, e de alcazar en Africa, en honra, e lovor da bendita virgen, a remembranza da paixaon do seu precioso filho". (2) 

 

Alcácer Seguer foi conquista em 1458, pelo que o altar mor só poder ser posterior a esta data. O filho que D. Afonso V se refere é o Infante João, Príncipe de Portugal (29 de Janeiro de 1451 - 1451), filho de Isabel  de Avis (1447-1455), que aparentemente morreu poucos meses depois do seu nascimento. 

 

É curioso registar que 1451 é precisamente o ano que se afirma que Colombo teria nascido. 

 

A sua data provável situa-se entre 1462 e 1464, quando D. Afonso V manteve relações muitos estreitas com Enrique IV de Castela. Em 1462 Enrique IV (1425-1474) passou por Sevilha quando se dirigia para Gibraltar para se encontrar D. Afonso V, que então vinha de Ceuta (Septa). Neste encontro que julgo terá ocorrido em Sevilha, precisamente nesta Cartuxa, ficou acordado o matrimónio da princesa Joana de 2 anos de idade (1462-1530), com o principe D. João de Portugal  (1455-1495), futuro rei, para além do casamento de D. Afonso V (então viúvo) com a infanta dona Isabel (1451-1504), futura rainha de Espanha. 

 

Esta união dinástica acabou por provocar uma guerra civil, levando a que dois anos depois Enrique IV desfizesse o casamento, e dando-a desta vez ao seu irmão Afonso (1453-1468) que foi proclamando seu herdeiro (Avila, 1465).Este casamento também não se efectivou, casando Isabel com Fernando de Aragão. 

 

Sabemos também que quando Colombo chegou a Sevilha, nesta Cartuxa encontrava-se um frade que era familiar da sua esposa D. Filipa Moniz Perestrelo. Neste contexto que melhor local poderia encontrar em Sevilha para rezar? .

 

 

Convento de Santo António da Castanheira (Vila Franca de Xira, Portugal), o portal ostenta um brasão das cinco chagas, datado do inicio do século XVI. No Convento de las Cuevas (Sevilha, Espanha) encontramos idêntico brasão. Trata-se apenas de um símbolo dos franciscanos ? 

 

Manuel Rosa mostrou que no Convento de Sevilha tinha no tecto, em lugar de destaque, um brasão com as cinco chagas de Cristo. Acontece que no portal manuelino da igreja do Convento da Castanheira, está mesmo à entrada um brasão igual, com as mesmas mesmas cinco chagas. Foi aqui que Colombo se encontrou com a rainha Dona Leonor e o futuro rei de Portugal - D. Manuel I, a 11 de Março de 1493. Coincidências ? Mistérios ?

 

O rei D. Manuel de Portugal, por meio de uma cédula expedida de Lisboa, a 1 de Junho de 1504, fez à cartuxa de Sevilha, uma importante mercê: 25 quintais de atum todos os anos, que deveriam ser fornecidos pelas almadrabas do Algarve.

 

Colombo morreu em Valladolid (1506), mas só foi sepultado neste mosteiro, em 1509, por ordem de seu filho Diego Colon (português).

 

Em  1544 é transladado com os restos mortais de Diego para a Catedral de Santo Domingo. Estes actos foram realizados pela viúva de Diego e vice-rainha das Indias, Maria de Toledo, com a autorização de Carlos V.

 

Na Livraria do convento, um pintor português - Pereira - foi quem pintou as quatro telas representando os quatro doutores da Igreja.  

 

Em finais do século XVIII quase todos os vestígios ligados a Portugal e a Colombo foram cuidadosamente eliminados da Cartuxa, numa impressionante campanha de ocultação.

 

Com as invasões francesas, em 1810, as suas tropas instalaram-se no convento, roubando o seu vasto património. Os frades franciscanos refugiaram-se em Portugal, só voltando em 1812.

 

Em 1835 com a extinção das Ordens Religiosas o convento foi extinto e vendido. Um dos seus primeiros proprietários foi um inglês de Liverpool que aí instalou uma fábrica de porcelana e loiça. Em 1887 a viúva deste inglês levantou no seus jardins um monumento a Cristovão Colombo.

 

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d ) Catedral de Sevilha. 

 

Túmulo de Colombo. O monumento funerário onde estão guardados os restos mortais de Colombo foi realizado pelo escultor Arturo Melida y Alinari (1), em 1891, e destinava-se inicialmente à Catedral de Havana (Habana), mas uma vez que Cuba se tornou independente em 1898, acabou por ser colocado na Catedral de Sevilha (1902). As quatro figuras heráldicas que transportam o fetro de Colombo representam os quatro reinos que constituiram a Espanha em 1492: Castila, Leão, Aragão e Navarra. Qual a sua relação com Portugal ?  

 

Túmulo de Hernando Colón. Filho ilegitimo de Colombo. Está sepultado na catedral. Observe a legenda do seu brasão: "Colon a Leão e Castela Novo Mundo deu". Exclui o reino de Aragão, mas também indica que se tratou de uma oferta, não de uma descoberta.

 

 

e ) Convento de Santa Paula.

 

Este convento foi fundado em 1475, por Dona Ana de Santillán y Guzmán para os religiosos da Ordem dos Frades Jerónimos. A construção da Igreja entre 1483 e 1489 foi patrocinada por uma portuguesa - Dona Isabel Enriquez Noronha - Marquesa de Montemor-o-Novo , em Espanha conhecida por "marquesa de Montemayor" ou "marquesa de Portugal". Em 1493 adquiriu os direitos de transformar a Capela Maior num panteão familiar. 

 

Dona Isabel e o seu marido - D. João de Bragança -, assim como outros membros da sua família refugiaram-se em Castela no ano de 1483. Foi uma das protectoras do clã familiar de Colombo, em particular da sua tia Dona Violante.

 

Dona Isabel está sepultada no lado esquerdo da Igreja e o seu marido (conhecido por "D. Juan Condestable de Portugal y marqués de Montemayor") no lado direito. Uma inscrição colocada na Igreja, no final do século XVI,  assinalava este facto:

 

 "El muy y magnifíco señor don juan condestable de Portugal, y marques de montemayor, bizneto del rey dom juan de Portugal, murió yendo á la guerra de Granada á postrero de Abril de M.CCCC.LXXXIV. El qual yle muy ilustre magnifica señora sua muger la marquesa doña Isabel Henriquez, bisneta de rey don Henrique de castilla, y del rey dom fernando de Portugal, que edificó esta igresia, estan en esta sepultura."  

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Túmulo do cavaleiro português - León Enriquez, com o brasão dos Noronhas - no convento de Santa Paula, Sevilha.

 

Dona Isabel fez sepultar também neste convento o seu irmão - o cavaleiro "León" Enriquez -, no túmulo do qual está a seguinte inscrição: 

 

" AQUI. ESTA. LOS HUESOS. DEL. GENEROSO. CAUALLERO. DO. LEO. ENRIQUEZ. TRASLADADOS. POR. LA. MUY. MAGNIFICA Y GENEROSA. SEÑORA. DOÑA. YSABEL. ENRIQUEZ. MARQUESA DE MONTEMAYOR. SV. HERMANA. EDIFICADORA. DESTA IGLESIA DESCENDIENTE. DE. LAS RREALES CASAS. DE CASTILLA Y PORTUGAL. MURIO EN SEUICIO DE SU. REY." 

 

- A que rei se refere? D. João II ? D. Manuel ? Como o serviu em Espanha ?

 

Um cronista sevilhano do século XVIII, informa-nos que se trata de D. Juan Henriquez, que morreu a 29 de Maio de 1526, e dá também uma informação preciosa: "Los Duques de Veráguas y los Caballeros portugales de esta ciudad, como descendentes de Dom Alvares de Portugal, hermano do condestable, se tiene por patronos de esta capela"  (3).  Mais

 

A nobreza portuguesa, ainda no século XVIII, continuava unida em torno da memória de D. Alvaro de Bragança e de Colombo.

 

 

f ) Convento de Santa Maria de Jesus

 

A fundação deste convento é atribuída a Alvaro de Bragança, em 1502, tendo os seus descendentes - Os Condes de Gelves - prosseguido a obra. Era o terceiro mosteiro franciscano da cidade. 

 

 

 

g ) Alcazar de Sevilha / Casa da Contratação

 

Alvaro de Bragança, como dissemos, foi o alcaide de Sevilha, mas também o fundador da Casa da Contratação. A maioria dos altos funcionários, incluindo o tenente, destas instituições eram portugueses ou descendentes de portugueses. Não admira que possamos encontrar também aqui ligações a Colombo.

 

Há uma pintura que não pode deixar de ver e analisar: a "virgem dos navegantes", ou melhor dizendo "Nossa Senhora da Misericórdia". No canto inferior esquerdo está representado Colombo. A pintura pode fornecer mais algumas pistas para saber a sua missão em Castela/Espanha. Mais

 

Carlos Fontes

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  ( 1 ) Arana, Dom Fermin - Compendio Historico Discriptivo de la Muy Noble y Leal Ciudad de Sevilla. Metropoli de Andalucia. 1º. Parte. 1789. : "El altar mayor lo regaló el rey D. Alonso V de Portugal".

( 2) Ortiz de Zúñiga, Don Diego - Anales Eclesiásticos y Seculares de la muy noble y muy leal ciudad de sevilla, metrópoli de la Andalucia. Tomo V. 1796. 

( 3 )( 2)  Ortiz de Zúñiga, Don Diegoob.cit.

(4 )  Ballesteros y Bareta,António - Sevilla en Siglo XIII, Madrid.1913. Apendice C, p.279. 

(5 ) Melendez, Santiago de Lúxan - A Colónia Portuguesa de Sevilha. Uma Ameaça entre a Restauração Portuguesa e a Conjura de Medina Sidónia ?, in, Penélope, Lisboa, nº9/10.1993  

(6) Caro, Rodrigo - Antiguedades, y principado de la ilustrissima ciudad de Sevilla: y...

(7) Colombo residiu entre 1493 e 1498 na casa da sua cunhada Violante,a Collación de Santa Maria la Blanca, cuja igreja fora uma antiga sinagoga. Em 1498, por iniciativa de Violante, mudaram-se para a calle Francos.

(8) A confraria (hermandade) ainda existia em 1782. cfr. Castillo y Utrilla, María José del - La capilla de los portugueses del Convento de San Francisco,in. Laboratório de Arte 12 (1999), 235-241.

(9) Chavez, Manuel F. Fernandez; Garcia, Rafael M. Perez - Las Redes de la Trata Negrera: Mercaderes Portugueses y Tráfico de esclavos  en Sevilla (c.1560-1580), in, La Esclavitude Negroafricana en la Historia de España.Siglos XVI y XVII. Granada.2010

10) San Jose de Serra, Carlos Serra Pickman - Cristobal Colón: Sus Estancias y Enterramiento en la Cartuja de Sevilla ..

 

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