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Homenagem a Aires Augusto Nascimento

Breves notas biobliográficas

O Professor Aires Augusto Nascimento

( PDF )

O Compromisso da Irmandade do Benaventurado São Roque

Uma importante obra interdisciplinar da autoria de Horácio Peixeiro, Helena Gonçalves Pinto, Paolo Ascagni, Delmira Espada Custódio, Pedro Azevedo, António Martiniano Ventura, Gonçalo Figueiredo, Vítor Gaspar e Joana Cebrian Leite. 2019

As Perfeitíssimas Horas da Rainha Dona Leonor,

de Delmira Espada Custódio
Um acontecimento editorial, numa edição em português e em espanhol. 2018

Livros de Horas. O Imaginário da Devoção Privada - Manuscritos
Coord.: Delmira Espada Custódio - Maria Adelaide Miranda

Esta obra que apresenta os resultados de uma investigação aprofundada sobre os livros de horas manuscritos que integram os acervos da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) e da Biblioteca Pública de Évora (BPE). Dela decorreu uma exposição e um colóquio internacional, que tiveram lugar em finais de 2013 e inícios de 2014.

Luz, cor e ouro. Estudos sobre manuscritos iluminados

Coord.: Catarina Barreira
Edição da BNP- IEM, 2016
Reune os trabalhos apresentados no ciclo "Um mês, um códice iluminado" (Março-2013-Outubro de 2014)

Interdisciplinary Conference of Iberian Manuscripts

Lisbon, October 19-21, 2017

A circulação do Direito na Europa Medieval:

manuscritos jurídicos europeus em bibliotecas portuguesas

Comissária geral e coord.científica: Maria Alessandra Bilotta. Comissários: Francisco Díaz e Mário Farelo.

Compromisso da Irmandade de São Lucas. Iluminura (c.1609) da autoria de Eugénio de Frias Serrão (c.1590-?). Academia Nacional de Belas Artes.

Acontecimento:

O Apocalipse do Lorvão e o de Alcobaça na Memória do Mundo pela UNESCO (Outubro de 2015)

Visita Guiada. Mosteiro do Lorvão,16/11/2015

Eventos

Tesouros em Pergaminho

Fundação Calouste Gulbenkian

Ciclo de Seminários de 18 de Janeiro de 2018 a 11 de Abril de 2019

Cursos, conferências, colóquios, exposições e outros eventos sobre iluminura

Manuscritos de Alcobaça. Ciclo de Conferências, 2017

Sessões na Sala do Capítulo: 24/03; 28/04; 26/05; 23/06; 7/07

A Bíblia Medieval - Do Românico ao Gótico (Sécs. XII-XIII).

Comissário: Luís Correia de Sousa

Ações de Divulgação

Uma das ações mais interessantes realizadas pelos investigadores de iluminura em Portugal é a divulgação desta arte junto do grande público, através de ações em bibliotecas, museus e escolas. Para o efeito tem inclusivo produzido materiais pedagógicos em vários suportes.

Teses de Doutoramento em Iluminura
Doutoramento Delimira Espada, 2017
Delmira Custódio Espada
(ramo de História de Arte)
"Relações entre Portugal e a Flandres através dos Livros de Horas". UNL- FCSH. 30/06/2017

Tiago Moita
"O livro hebraico português na Idade Média. Do Sefer he-Aruk de Seia (1284-85) aos manuscritos iluminados tardo-medievais da Escola de Lisboa e aos primeiros incunábulos". UL-FLL. 2017

Maria Coutinho

(ramo de História de Arte, especialidade Teoria da Arte)

"Carmina Figurata e a teoria da imagem carolíngia. Contributos para uma reflexão sobre a relação texto-imagem." UNL- FCSH. 07/07/2016

Iluminura, Frei Lucas Teixeira e José Mattoso

No convento beneditino de Singeverga, Frei Lucas Teixeira (Armando Teixeira, 23/3/1918-28/4/2013), procura no final dos anos trinta recuperar a tradição da iluminura entre os beneditinos. Arte que em 1946 foi bolseiro pelo Instituto de Alta Cultura. Nesta altura, o jovem José Mattoso, estava divido sobre que ordem religiosa que devia seguir. Durante alghum tempo inclinou-se para os franciscanos, mas depois de ler Édouard Schneider - Les heures bénédictines -, ficou seduzido pelos beneditinos. Acontece que em 1949, Frei Lucas Teixeira realizava uma exposição sobre iluminura no Palácio Foz em Lisboa.

José Mattoso acompanhado pelo pai (António G. Mattoso), visitou a exposição e foi apresentado a Frei Lucas, a quem expôs o seu interesse em conhecer melhor os beneditinos. Ali mesmo ficou combinado a sua estadia em Singeverga. Com apenas 17 anos, com o curso liceal ainda incompleto, ingressa no convento, onde se tornará monge, adotando o nome de Frei José de Santa Escolástica. Desta forma, podemos dizer que a iluminura de Frei Lucas Teixeira marcou o trajecto de vida de um dos grandes vultos da cultura portuguesa.


 
 

Panorama dos Estudos da Iluminura em Portugal

   

Os estudos sobre a iluminura em Portugal, até meados dos anos 80 do século XX, estava reduzido a uns quantos trabalhos que procuravam sinalizar obras de excepcional importância artística, mas sem qualquer carácter sistemático. Desde então tudo mudou, graças uma conjugação de trabalhos sistemáticos em várias áreas.

 

Arquivos e Bibliotecas

 

Os catálogos de manuscritos iluminados nas bibliotecas e arquivos públicos ou privados, com referências à sua proveniência, é um instrumento indispensável para estes estudos. Pontualmente as diversas entidades que os possuem tem realizados exposições e publicações sobre os seus tesouros . Consultar

Iluminura na Universidade

 

A criação de um mestrado em História de Arte, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FSCH), da Universidade Nova de Lisboa, veio possibilitar ligar todos os interessados nesta temática. É justo assinalar aqui duas teses de mestrado sobre iluminura, cujos autores abrirem espaço e souberam dar continuidade a estes estudos. Consultar

Texto e Imagem

A relação entre o texto e a imagem está na base do entendimento da iluminura, originando diferentes perspectivas interpretativas. A imagem pode "ilustrar" o texto, mas também constituir um discurso paralelo ao próprio texto. Este por sua vez pode assumir-se como imagem. As margens podem entrar nesta relação produzindo um outro discurso. Consultar

Iconologia e Iconografia

O avanço dos estudos sistemáticos da iluminura em Portugal, possibilitaram que no final dos anos 90 do século XX, fosse possível iniciar uma reflexão e sistematização das temáticas iconográficas. Consultar

Estética

O estudo da iluminura, enquanto expressão artística, não pode ser separado das correntes estéticas que marcaram as diversas épocas e algumas comunidades em particular. No caso português é preciso ter em conta, como afirmam alguns historiadores de arte, que durante a Idade Média persistiu uma tendência ancestral que valorizou em termos artísticos as narrativas e metáforas poéticas e literárias, em detrimento das narrativas visuais, produzindo desta forma obras de arte visuais muito esquemáticas onde as figuras humanas e animais são raras. Consultar

Codicologia, Materiais e Técnicas

 

Um rigoroso entendimento da iluminura é fundamental ter em conta conhecimentos de codicologia e dos materiais (suportes, pigmentos, etc) e técnicas dos iluminadores e copistas. Embora nunca tenham sido ignorados, o conhecimento científico dos materiais e técnicas, como veremos, registou depois de 2004 enormes progressos. Consultar

Circulação de Manuscritos, Modelos e Iluminadores

 

A história da iluminura é indissociável do estudo da circulação dos manuscritos e dos iluminadores, mas também da circulação dos modelos de desenho e iconografia.

O problema dos modelos usados pelos iluminadores, por exemplo, é de enorme complexidade, não sendo fácil identificá-los, dado que as várias artes, como a literatura, iluminura, pintura, escultura e depois do século XV a gravura, se influenciaram mutuamente.

Têm sido realizados importantes estudo sobre as relações entre a iluminura a escultura, ourivesaria, pintura e as imagens dos livros impressos, permitindo descobrir a circulação de modelos e influências reciprocas.  Consultar

Iluminura em Portugal nos Séculos XII-XIII (Românico)

Séculos XII-XIII

Período fundacional, em que se dá a transformação de um antigo condado (Portucalense, séc.IX-XII), num reino independente (Portugal, 1128). A participação de cruzados (ingleses, flamengos, normandos, etc) na reconquista. A integração no novo reino na rede de comunicações marítimas e comerciais que ligou o Mediterrâneo oriental ao Báltico. Para além dos beneditinos, na implantação no território de grandes ordens religiosas e militares, como os agostinhos, cistercienses, templários e espadatário, cuja influência cultural foi enorme .

O estudo da iluminura nos primeiros séculos da independência de Portugal, dado poderem servir de referencial para as épocas posteriores. Era necessário identificar scriptoria, produções, identidades, circulação de manuscritos, modelos, copistas, etc.

Não terá sido por acaso que  Adelaide Miranda começou por centrar os seus estudos sobre os scriptoria deste período, e em particular, o de Alcobaça, pertencente à Ordem de Cister, procurando identificar a sua produção e circulação de modelos. Para o fazer, teve que comparar os manuscritos do seu fundo com outros desta ordem monástica por toda a Europa, mas também com os que subsistem dos grandes mosteiros portugueses do tempo: Santa Cruz de Coimbra, Lorvão e Arouca.

Iluminura em Portugal - Séculos XIII -XIV

Séculos XIII-XIV (Gótico)

Iluminura em Portugal- Século XV

 

Século XV

Iluminura em Portugal - Século XVI-XX

 

Livros Manuscritos Iluminados - Livros Impressos Iluminados (séculos XVI-XVIII)

Século XVI

Século XVII

Século XVIII

Livros de Música

Expressões Contemporâneas (séculos XIX-XX)

Séculos XIX - XX

Estudos Multidisciplinares

 

O estudo da iluminura em Portugal, a partir de 2004, entra numa nova fase. Adelaide Miranda (Departamento de História, FCSH-UNL) estabelece uma parceria com Maria João Seixas  (Departamento de Conservação e Restauro, FCT-UNL), para o estudo interdisciplinar da cor na iluminura portuguesa.

Projecto prossegue, depois de 2007, num novo folgo, com Maria João Melo do mesmo Departamento. Adquiriu então um carácter inovador a nível internacional, ao abranger de forma integrada a história da iluminura, iconografia, receituários de fabrico das cores medievais, pigmentos, técnicas, mapeamento das cores nos códices, terminologias, etc, utilizando as tecnologias mais avançadas nestes últimos domínios.

Um dos momentos marcantes deste parceria foi a realização da Conferência internacional - “Medieval Colours: Between Beauty and Meaning” (10/11 de Setembro de 2009), no qual participaram entre outros Michel Pastoureau, Mark Clarke, Joaquín Varza Luaces, Doris Oltrogge, Claude Coupry, Xenia Muratova, Inès Villela-Petit, Maurizio Aceto, Nancy Turner,Arie Wallert, Marina Bicchieri e Stefanos Kroustallis.

Este Encontro à semelhança do que ocorreu em 1999, permitiu fazer um novo ponto da situação, rever metodologias e abrir novas perspectivas para o estudo da iluminura. Fruto deste trabalho passaram a ser publicados com regularidade trabalhos interdisciplinares, organizados encontros mestrados e doutoramentos.

Adelaide Miranda, Ana Lemos, Ana Claro, Catarina Miguel e Maria João Melo - A Cor na Iluminura Portuguesa uma abordagem interdisciplinar, revista de história da arte nº5 - 2008

CLARO, Ana – An interdisciplinary approach to the study of colour in Portuguese manuscript illuminations. Caparica: FCT/UNL, Tese de doutoramento, 2009

MIGUEL, Catarina – Le vert et le rouge: A study on the materials, techniques and meaning of the green and red colours in medieval Portuguese illuminations. Caparica: FCT/UNL

ALVES, Luísa Maria P. A. -“Alguns aspectos relativos ao estudo dos materiais que entram na composição de alguns códices iluminados dos séculos XIV e XV”, In 2.º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas. Coimbra, Liv. Minerva, 1987, p. 439-465.

Usos

As marcas de uso dos códices, sejam elas dedadas (impressões digitais), anotações, desenhos ou simples rabiscos são uma importante fonte de informação, nomeadamente para se poder compreender a relação dos  leitores com os códices, saber os fólios (páginas) mais lidos ou imagens mais vistas, etc.

Inês Correia, especialista dos Arquivos Nacionais -Torre do Tombo prepara uma tese de doutoramento sobre esta temática: "Iconografia e Arqueologia dos códices medievais do Fundo Laurbanense".

Pequeno Dicionário

Carlos Fontes, 2016

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