Carlos Fontes

 

 

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Alex Ballaman

Católicos versus Protestantes, Norte versus Sul

Numa obra mundialmente famosa - A ética protestante e o "espírito" do capitalismo (1904/5) - , Max Weber, traçou as fronteiras económicas da Europa depois do século XVI: o sul, onde predomina o catolicismo, era o espaço dos perdulários, esbanjadores, iletrados, preguiçosos, gente com uma forte aversão ao trabalho e poupança. O norte, onde predomina o protestantismo era espaço do empreendorismo, poupança e trabalho. Esta divisão era definida pela religião, mais especificamente, por duas visões cristãs diferentes sobre o trabalho e o lucro.

A convivência entre estes dois espaços europeus nunca foi pacífica. Os católicos perseguiram os protestantes e vice-versa. A verdade é que cumulação de riquezas e de melhoria do bem estar a Norte, desde o século XVII que contrastava com a crescente decadência e pobreza dos países (católicos) do sul da Europa, como os mediterrânicos.

Na crise em que mergulhou a Europa, depois de 2008, os países protestantes protestantes, especialmente a Alemanha, pela voz da chanceler Alemã - Angela Merkel (Maio de 2011) -, acusaram os países católicos (Irlanda, Portugal, Espanha e Itália) ou mediterrânicos como a Grécia (ortodoxa), de serem os responsáveis pele crise europeia.

Desde adesão à CEE/UE limitam-se a esbanjar as ajudas que a Alemanha lhes "deu", eram uns "preguiçosos", incompetentes, pelo que deviam de ser castigados através de duras medidas de austeridade.

 
 

 

 
 

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Carlos Fontes

 
 

 

   
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