Director: Carlos Fontes

 

 

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Televisões, Rádios, Jornais e Revistas 

 

Controlo dos meios de comunicação 

A partir de finais da década de 90, vários grupos económicos passam a integrar na sua estratégia económica a instrumentalização dos orgãos de comunicação social em Portugal.

Televisões, rádios e jornais privados elogiam ou atacam governos conforme estes servem ou não os interesses dos respectivos grupos. Durante a crise económica de 2008-2010, tornou-se evidente que possuíam ao seu serviço bandos de jornalistas que estava dispostos a tudo para garantirem os seus empregos.

Estas orientações políticas destes orgãos de informação são habilmente escamoteadas, para darem a imagem de um pseudo-independência face ao diversos partidos políticos e empresários. 

 

1. Grupo Impresa

Ligado ao PSD, agrega vários canais de televisão (SIC, SIC-Notícias, SIC-Mulheres, SIC-Radical), o semanário Expresso e várias outras publicações (Exame, Visão, JL, etc) .

O jornal Expresso, o mais influente jornal do grupo, defende uma visão liberal e neoliberal para a sociedade portuguesa. A partir de 2008 participa, com outros grupos empresariais, numa campanha para derrubar o governo (PS). Desde os anos 80, tem-se destacado pelo apoio que tem prestado às ideias iberistas.   

 

2. Grupo Prisa/Média Capital  

Em 2005, um grupo espanhol (Prisa), passa a controlar uma empresa portuguesa (Média Capital) detentora de vários canais de televisão (TVI, TVI24 horas) e várias rádios (Rádio Clube Português, Rádio Comercial, Cidade FM,  etc), distribuição cinematográfica (Castello Lopes), etc.

Estes orgãos de comunicação caracterizam-se por defenderem uma visão populista sobre a sociedade portuguesa, procurando acentuar a conflitualidade social latente e manter um contínuo pessimismo sobre o futuro do país. Em simultâneo é feita de forma sistemática propaganda iberista ou dada voz a iberistas. 

Em 2009/2010, os deputados de Extrema Esquerda e de Direita na Assembleia da Republica, opuseram-se à compra de 30% do capital da Média Capital pela PT (Portugal Telecom), de forma a mantê-la nas mãos dos espanhóis. A acção corrosiva destes orgãos, ao que parece, servem melhor os seus objectivos políticos. 

Em 2010, os espanhóis começaram a fechar alguns destes orgãos devido às suas baixas audiências. 

 

3. Grupo Sonae

Este grupo económico fundou é dono do jornal Publico. Desde a sua fundação, em 1989, este influente jornal diário, caracterizou-se por uma orientação próxima da Esquerda. 

A mudança de orientação editorial ocorreu em 2006. Em Fevereiro, o grupo Sonae pretendeu comprar a PT (Portugal Telecom), contando desde logo com o apoio da Telefónica e bancos espanhóis. Belmiro de Azevedo, o patrão da Sonae, garantiu aos espanhóis que caso o negócio se efectuasse, lhes entregaria a Vivo no Brasil, e a  PT sairia deste mercado.   

O negócio acabou por não se realizar, por vontade da maioria dos accionistas.

O governo (PS) foi acusado de ter impedido o negócio pelo patrão da Sonae. 

A partir de então, o jornal, sob a direcção de José Manuel Fernandes, passou a atacar de forma sistemática o primeiro-ministro (José Sócrates), montando uma campanha difamatória destinada ao seu derrube. 

Em simultâneo, passou a divulgar as teses iberistas, como vinha fazendo o Expresso, Sol e a TVI, trata-se de uma estratégia chantagista típica dos antigos negreiros: " ou dão-nos o que queremos, ou juntamo-nos aos espanhóis."

As vendas deste orgão pró-iberista, como era de esperar, não tardaram a cair a pique. Em 2010, o jornal está transformando num verdadeiro pasquim.

 

4. Controlinveste

Controla dois importantes orgãos de informação - Jornal de Notícias (Porto) e Diário de Notícias (Lisboa) -, mas também outros o jornal "O Jogo", jornal 24horas,  Açoriano Oriental, a estação de rádio TSF, "SportTV", Jornal do Fundão, revistas mensais Evasões, Volta ao Mundo. Global Notícias (diário gratuito), etc. 

Desde a sua fundação os jornais Diário de Notícias e Jornal de Notícias são tradicionalmente próximos do governo, isto é, de qualquer governo. Nos últimos anos, para fazerem frente à concorrência dos restantes jornais começaram a seguir uma linha populista, tipo:" deita abaixo, que se vende bem". 

As restantes publicações como "24horas", caracterizam-se por ser um verdadeiro esgoto informativo, com dois elementos básicos: crimes (assassinato, corrupção, falcatruas, etc) e sexo (pedófilos, prostituição, traições, etc).

 

5. Grupo Cofina

Controla vários orgão de informação: Correio da Manhã, Record, Jornal de Negócios, Sábado, Destak (gratuito), etc. 

O Correio da Manhã é um típico jornal sensacionalista, muitas vezes próximo de uma visão da extrema-direita, explora os instintos mais básicos da população. Os seus temas preferidos, são os comuns nestes jornais, como o problema da insegurança e criminalidade, em especial a dos imigrantes. 

 

6. Grupo Ongoing

Controla o influente Diário Económico, defensor de teses liberais e neoliberais. Em 2010 era o terceiro maior grupo de comunicação no Brasil e um dos mais significativos em Angola.

 

7. jornal Sol

Controlada por um grupo não identificado (angolano?), é assumidamente de direita (PSD e CDS), liberal e iberista. Ao longo do anos foi-se tornando um verdadeiro pasquim, que se alimenta de "casos" que descobre ou que inventa. 

Dado o reduzido número leitores, não tardou a estar à beira da falência, mas os bancos recusaram mais empréstimos a um projecto jornalístico falido. O jornal transformou este problema de tesouraria num caso de perseguição por parte do governo, conseguindo à custa disto subir as suas vendas ! Um facto que diz tudo sobre o lixo que abunda nos meios de comunicação social.

 

Continua ..

Carlos Fontes

 

C
  Televisões

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RTP

SIC

TVI

Breve História da Televisão em Portugal. As primeiras emissões experimentais de televisão começaram em 1949, mas apenas a partir de 1956 se iniciaram as emissões regulares (RTP). Tratava-se de uma orgão de informação totalmente controlado pelo Estado. Só no final dos anos 60 a ditadura permitiu a criação de um segundo canal de televisão.

Depois de 1974, os dois canais de televisão foram transformados em orgãos de propaganda dos partidos que dominavam o aparelho de Estado. Fugindo a estas tentativas de manipulação na 1ª. metade dos anos 80 os portugueses passaram a recorrer aos canais via satélite para terem acesso a uma informação mais plural.

Em 1992 aparece o primeiro canal privado de televisão (SIC) e no ano seguinte um outro controlado pela Igreja Católica (TVI). A informação passou a ser mais diversificada nos seus pontos de vista, embora muitas vezes movida por objectivos puramente sensacionalistas para captarem audiências. A SIC dominou até 2000 as audiências televisivas, apoiada em telenovelas brasileiras (importadas da Globo). Neste ano a TVI envereda pela produção nacional de telenovelas e séries que de uma forma sustentada acabam por tornar este canal no líder das audiências.

A RTP e a SIC apostaram a partir dos anos 90 na criação de canais temáticos de modo a aproveitarem as possibilidades das emissões por satélite ou por cabo (1994). A difusão da internet, a partir de 1995, veio alterar completamente as fontes de informação dos cidadãos, obrigando os canais de televisão a investirem neste novo meio de difusão.

Em 2007 ocorreu uma investida dos espanhóis na televisão generalista em Portugal. A TVI (um antigo canal  de televisão da Igreja Católica) passa para as mãos de um grupo espanhol. Nos últimos tempos tem-se acumulado os sinais que estamos perante uma estratégica política que visa transformar este canal num orgão de propaganda iberista ao serviço dos interesses do Estado espanhol. Uma situação que pode vir a carecer de medidas adequadas, pois este canal generalista opera com uma licença atribuida pelo Estado Português.

Carlos Fontes

     

 
  Rádios

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  .Antena 1 (nacional e internacional)

TSF Notícias (Nacional)

Rádio Renascença (Nacional)

Breve História da Rádio em Portugal.O primeiro posto de rádio foi criado em 1914, na cidade de Lisboa. Seguiram-se muitos outros por todo o país. Em 1933, a ditadura cria a Emissora Nacional, a rádio oficial do regime. Em 1936 aparece a Rádio Renascença da Igreja Católica, e o Rádio Clube Português que se tornou particularmente conhecido devido ao apoio que prestou ao ditador Francisco Franco durante a Guerra Civil de Espanha (1936-1939). 

Entre os anos 30 e 60 a rádio viveu o seu período aureo, perdendo depois audiências e influência social para a televisão. 

Na sequência do golpe militar de 1974, que restaurou a democracia em Portugal, a maioria das rádios foram nacionalizadas, assumindo frequentemente uma dimensão propagandista ao serviço dos partidos no poder. Contra esta manipulação ideológica a partir de 1979 começam a surgir novas rádios que atingem grandes audiências. Os anos 80 aparece o movimento das "rádios piratas" que deram origem depois a centenas de "rádios locais". Devido a problemas de sustentabilidade económica, a maioria destas rádios acabaram por ser absorvidas em redes de rádios de dimensão nacional. 

No final dos anos 90 a internet veio abrir novas possibilidades ao vasto espectro radiofónico em Portugal.   

Carlos Fontes 

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  Jornais e Revistas

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Público (Lisboa)

Diário de Notícias (Lisboa )

Expresso (Lisboa)

O Independente (Lisboa)

Correio da Manhã (Lisboa) 

A Capital (Lisboa)

O Semanário (Lisboa)

Diário Digital (Lisboa)

Semanário Económico (Lisboa)

Diário Económico (Lisboa)

Jornal de Negócios (Lisboa)

Visão (Lisboa)

Jornal da Praceta (Lisboa)

Jornal de Notícias (Porto)
Diário As Beiras (Coimbra)

Diário de Coimbra (Coimbra)

Diário de Aveiro (Aveiro)

Diário de Leiria (Leiria)

Diário Regional de Viseu (Viseu )

Terras da Beira (Guarda)
Diário do Minho (Braga)

Correio do Minho On-line (Braga)
Diário Online do Algarve - Jornal Região Sul (Faro)

Região Sul (Faro)
Açoriano Oriental (Açores, Ponta Delgada)
A União (Açores, Ilha da Terceira)

Diário Insular (Açores)

Tribuna da Madeira (Madeira, Funchal)

Jornal da Madeira (Madeira, Funchal)
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  Jornais Desportivos

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  A Bola - Online

Jornal Notícias do Mar On-Line

Jornal O JOGO - Edição Online

Jornal Record Online

Maisandebol 

Maisfutebol

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Lusa

(Agência de Notícias)

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