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Fortalezas Históricas em Moçambique

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Ilha de Moçambique

A posição privilegiada de Moçambique, na costa oriental de África debruçada sobre o Índico é desde longa data um local de passagem obrigatória. Os primeiros a chegarem terão sido os bantos, depois vieram os árabes. No final do século XV (1498) chegaram os portugueses a caminho da Índia. Desde a Europa até à Índia estes últimos construíram muitas fortalezas que funcionavam como porto de abrigo e abastecimento dos navios, mas também como locais de comércio. Algumas destas fortalezas-feitorias estão hoje classificadas pela Unesco, como Património da Humanidade. Entre estas destaca-se, pela sua singularidade da Ilha de Moçambique. 

Swahilis. Mercadores que habitavam a Ilha Moçambique antes dos portugueses aí chegarem.Trata-se de um povo muçulmano, formado através de um processo de mestiçagem entre persas, árabes e nativos bantus.Os Swahilis tiveram uma cultura muito florescente na região entre os século XI e XV, em especial em Melinde, Mombaça e Quiloa. 

Ancoradouro Seguro. A posição estratégica da Ilha de Moçambique na rota para India oferecia aos navegadores portugueses, um ancoradouro seguro para os navios (naus) que, tivessem perdido a monção que lhes permitia atravessarem nos dois sentidos o percurso entre Lisboa e os portos da India (Manuel Lobato).  

Feitoria.O estabelecimento dos portugueses na ilha, começou em 1507, quando construíram, no local onde se acha a Capela de de São Paulo, a Feitoria, defendida por uma torre ( Forte de S. Gabriel) que se chamou depois torre velha.

Fortaleza.A fortaleza de São Sebastião, iniciada em 1555, embora inacabada recebeu a sua primeira guarnição em 1583. No seculo XVII será construído o imponente forte de São Lourenço.

Governador. Na povoação, então muito abastada, residia o capitão de Sofala e Moçambique.     

Conventos. O primeiro convento cristão foi o de São Domingos.

Colégios. Os jesuítas no século XVII construiram o magnifico colégio de São Paulo. Após a sua expulsão de Portugal (meados do séc.XVIII), este colégio foi convertido em palácio dos governadores e capitães-generais. 

Residentes Célebres. Nesta ilha residiram durante algum tempo o poeta Luís de Camões e São  Francisco Xavier, no convento de São Domingos quando se dirigia para a India. Um dos locais em tempos de enorme afluência dos cristãos era a capela junto à ponte, onde reza a tradição que o Santo colocara o pés e voara em direcção ao continente, quando lhe negaram o transporte para o poder fazer

 

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Mapa com as principais feitorias-fortalezas portuguesas 

na costa Oriental de África. 

(para saber mais clica no mapa)

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Destruições e Batalhas.No século XVII, grande parte da Ilha foi destruída pelos  Holandeses que a pretenderam tomar (1604,1607 e 1608).Os árabes tentaram-na tomar também em 1669 e 1704. Os últimos a faze-lo foram os franceses nos finais do século XVIII.

Prosperidade. O período aureo da ilha iniciou-se em 1752, com a instalação do Senado e da Câmara, construção dos Paços do Conselho, Ouvidoria da Justiça, Palácio dos Capitães-Generais, Hospedaria Jesuítica e outros edificios.

Capital .A Ilha de Moçambique foi até 1898, a capital de Moçambique, sendo então a sede transferida para Lourenço Marques (Maputo). Em 1935 a capital do distrito foi transferida para Nampula, tendo a ilha perdido grande parte da sua importância, o que se reflectiu no seu rico património.

Multi-racialismo. Nesta ilha coexistiram durante séculos muitas raças e culturas, como se pode observar pelos templos e cemitérios: cristãos, maometanos asiáticos, maometanos africanos, ismaelitas e hinduístas.

A Ilha de Moçambique está desde 1991 classificada, pela UNESCO como Património da Humanidade.

.Continuação

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