Panorama da Filosofia Contemporânea (I) 

(séc. XIX)

Deus Está Morto 

Num mundo regulado por leis físicas, deterministas, Deus passou a ser uma hipótese dispensável. A ciência aquilo que não consegue encontrar resposta, afirma que se trata de um enigma à espera de solução.

Do Universo Estático de Newtoniano passa-se para um universo evolucionista com Diderot, Laplace e outros, inspirado nos antigos atomistas, terminando num modelo teleológico. 

Lavoisier, pintura de Jacques-Louis David (1788)

A Ideia de Progresso da Humanidade é o corolário da concepção mais geral da Ideia da evolução material do universo. Afastado a hipótese divina atribui-se a causa da criação do cosmos, planetas e da vida ao acaso. A matéria que assume as funções até então pertenciam a de Deus "torna-se" inteligente.

Darwin explicará que a evolução animal (progresso) se fez através da eliminação dos mais fracos pelos mais aptos (os únicos que sobreviveram). Marx valorizará a importância do trabalho na transformação dos seres humanos naquilo que são hoje. Kropotkine valorizará o princípio da cooperação (Apoio Mútuo) no progresso da humanidade.

O futuro apresenta-se radioso para toda a Humanidade, conduzido por uma Europa que se julga o centro do mundo.

"American Progress", pintura de John Gast (1872)

Libertação

A liberdade é o guia de todas a revoluções. Múltiplos significados de um mesmo conceito.

Libertação dos entraves ao comércio, libertação da Europa dos regimes despóticos, libertação do obscurantismo, etc.

Libertação da moral da religião (Kant).

A libertação dos oprimidos (Marx, Bakunine, etc)

"O Quarto Estado", pintura de Giuseppe Pellizza (1901)