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Dinamarca - Portugal

As relações entre os dois países remontam à Idade Média. A filha de D. Sancho I, Dona Berengária de Portugal (1194-1221) casou-se com o rei da Dinamarca Valdemar II. A influência da rainha portuguesa terá sido significativa, pois foi graças à sua acção que a Dinamarca conquistou as últimas terras pagãs do báltico, a actual Estónia (1210). 

Século XV. A Dinamarca é então um vasto reino que controlava os mares do norte. 

Portugal está mais do que nunca empenhado na exploração do Oceano Ártico, nomedaamente devido à pesca do bacalhau e à tentativa de descobrir aí uma passagem para a China.

Neste sentido, em 1461, o rei de Portugal D. Afonso V estabeleceu um Pacto com Cristiano I da Dinamarca para a exploração dos mares do norte. Entre as várias expedições  quue foaram feitas destacam-se as seguintes: Em 1473, o Infante D. Fernando, mandou João Corte Real e Álvaro Homem descobrir a «Terra Nova dos Bacalhaus. Em 1495, João Lavrador e Pêro de Barcelos chegaram à Groenlândia e à Península do Lavrador. Entre 1500 e 1506, os irmãos Miguel e Gaspar Corte Real, seguindo a Rota do seu pai, procurando  uma passagem para os mares da China, chegam à Terra dos Bacalhaus e desaparecem pouco depois nos mares  gelados do norte. No início do século XX, o arqueólogo canadiano Delabarre, junto ao rio Tautum, descobriu a célebre pedra de Dighton, cujas marcas parecem confirmar a presença de Miguel Corte Real, ou de naufragos da sua expedição. 

Século XVI. Os portugueses percorrem todos o mar do norte e contactos regulares com o reino da Dinamarca.  

Século XVII / XVIII. O rei dinamarquês Christian IV ofereceu, em 1619, aos comerciantes portugueses não só liberdade de praticarem a sua religião, mas também de exercerem a suas actividades comerciais. O seu objectivo era constituir em Glückstadt, um centro comercial e marítimo capaz de competir com Hamburgo e Amesterdão.

A partir de 1620, vindos destas cidades começaram a fixar-se em Glückstadt muitos comerciantes portugueses. Não tardaram em construir uma sinagoga e um cemitério, que ainda hoje testemunha a presença e origem desta comunidade, que se manteve muito activa até meados do século XIX..

Temendo represálias, a Dinamarca recusou-se a apoiar Portugal, durante as guerras com a Espanha que se seguiram à restauração da sua Independência (1640). 

Durante as invasões francesas, a Dinamarca aliou-se à França (1807) e assume uma posição hostil a Portugal e seus aliados (Inglaterra, Rússia, etc). As relações diplomáticas foram cortadas e só serão retomadas após a derrota do ditador francês (Napoleão Bonaparte). A Dinamarca não tarda em ser devastada, perdendo nas guerras em que esteve envolvida, a Noruega para a Suécia. 

Século XIX.

Século XX. Portugal e  Dinamarca foram membros fundadores da NATO (1950). Dez anos depois, com 5 outros países europeus, fundam a Associação Europeia de Livre Comércio - EFTA (European Free Trade Association). Actualmente integram a União Europeia (Din.-1973; Port -1986).

 

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Carlos Fontes

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