Director: Carlos Fontes

 

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Comunidades Portuguesas no Mundo

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Milhões de portugueses (exploradores, marinheiros ou simples emigrantes) ao longo dos séculos tem percorrido o mundo, estabelecendo-se nos seus lugares mais recônditos. Descubra um pouco desta história fantástica de um povo que fez do mundo a sua pátria de eleição.

Carlos Fontes

 

Caravela. Navio português (séc.XV) 

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Uma Viagem pelo Mundo em Português

 

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Hungria

Camões, nos Lusíadas  refere uma antiga lenda que afirmava a origem hungara do Conde D. Henrique, pai do primeiro rei de Portugal. Antes da própria Independência, aqui se estabeleceu o hungaro Martinho de Dume. O fundador do reino da Hungria - Estevão (997­1038) - foi canonizado no século XII, tornando-se um santo muito popular em Portugal. Os contactos não terminam por aqui. No século XIV, a conhecida rainha Santa Isabel, mulher do rei D. Dinis, era sobrinha da rainha Isabel da Hungria, celebrizada também por milagres com rosas.

No século XVI a Hungria passa a ser dominada pelos austríacos (1526-1918) e os turcos (-1699), foi durante este período que aqui se estabeleceu neste país uma comunidade de portugueses judeus. No século XVIII, estabeleceu-se em Portugal o arquitecto hungaro Carlos Mardel, que desenhou a Baixa Pombalina, após o terramoto de 1755.

Durante a IIª. Guerra Mundial a ditadura (salazarista) terá concedido aos judeus da Hungria alguma protecção (cerca de 1 milhão foram mortos nos campos de concentração). Na Grande Sinagoga de Budapeste foi erigido um memorial que recorda o Holocausto, e faz uma justa homenagem a todos aqueles que ajudaram a salvar muitos judeus. Aí se recorda um diplomata português - Carlos Alberto de Liz-Teixeira Branquinho - que em 1944 salvou mais de 800 judeus dos campos de concentração. Na Embaixada de Portugal estabeleceu uma posto da Cruz Vermelha Portuguesa para ocupar-se dos judeus refugiados. Não foi caso único, o seu antecessor, Carlos de Almeida Fonseca Sampayo Garrido, embaixador também em Budapeste entre 1939 e 1944 ajudou inúmeros judeus salvando-os de uma morte certa. Em Maio de 1944 prestou igualmente apoio a judeus na Suiça.

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Painel de azulejos de João Vieira, evocativo de poetas portugueses e hungaros, na estação Deák Tér do Metropolitano de Budapeste (1996)

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Carlos Fontes

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