Lugares de Lisboa

Há um conjunto de lugares que nenhum turista por deixar de visitar em Lisboa para sentir a cidade. Não é fácil fazer uma selecção em Lisboa tantos são os seus lugares únicos.

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Bairros e outro lugares

Bairro de Alfama. Lisboa nasceu no monte, onde é hoje o castelo de S. Jorge e depois foi descendo pela colina até ao rio Tejo, constituindo-se desta forma o "Bairro de Alfama". O nome é árabe e significa a "Fonte". Por todo o lado tem sido encontrados vestígios pré-históricos, de origem grega, romana, visigótica e árabe. Aqui existiu uma célebre judiaria, onde Cristovão Colombo tinha um grande amigo ao ponto de o contemplar no seu Testamento. 

 

Bairro da Mouraria. Após a reconquista de Lisboa aos mouros, em 1147, estes foram deslocados para um local depois denominado Mouraria. A partir do século XIX o bairro da Mouraria tornou-se conhecido por ser frequentado por fadistas, como a Severa e os amantes da boémia. Nas últimas décadas a sua população  mudou completamente, sendo hoje um bairro de características multi-étnicas (chineses, indianos, africanos, muçulmanos, etc).  Embora não se note, há anos que a CML gasta rios de dinheiro na reabilitação deste bairro histórico.   

 

Bairro Alto. Construído a partir do século XVII com um bairro de mercadores, desde o século XIX que começou a estar ligado à vida nocturna da cidade (jornalistas, artistas, fadistas, prostituição, etc). A sua vida nocturna continua muito intensa. Visita obrigatória à noite.

 

Baixa e Chiado. A Baixa Pombalina é uma obra de prima do urbanismo iluminista (século XVIII). O Chiado era a zona elegante de Lisboa no século XIX, com os seus cafés, teatros, clubes, hotéis e requintados estabelecimentos. Entrou depois dos anos 60 em decadência, tendo sofrido no dia 28 de Agosto de 1988 um pavoroso incêndio que destruiu alguns dos seus emblemáticos edificios. Nos últimos anos voltou a registar uma nova animação. Visita obrigatória. 

 

Edificio na Av. da Liberdade onde funcionou, em 1958, a sede da candidatura do General Humberto Delgado à Presidência da República.

.Avenida da Liberdade. Edificada em meados dos século XIX era a grande zona de afirmação e ostentação da burguesia lisboeta. Nas últimas décadas a maioria dos seus excelentes edificios foram substituídos por outros de gosto duvidoso. Apesar de tudo continua a ser a avenida de referência da cidade.

Rua do Alecrim- Rua da Escola Politécnica.  

Rua das Portas de Santo Antão

Bairro da Bica

Bairro da Madragoa.

Bairro da Lapa

Parque das Nações. Conjunto urbanístico criado na zona Oriental de Lisboa, na sequência da Exposição Mundial de 1998. A sua construção marca um ponto de viragem na vida da cidade ao restabelecer a ligação dos lisboetas com o Rio Tejo. É hoje um dos locais mais frequentados e animados de cidade, sendo de visita obrigatória para qualquer turista. Entre os seus motivos de interesse destaca-se o Oceanário, Pavilhão do Conhecimento e o Jardim Garcia da Horta.

Belém

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Pontos de Vista

Miradouro da Senhora do Monte. A vista sobre o Castelo de S. Jorge e a Baixa de Lisboa é magnifica. A capela existente no local foi erigida logo após a reconquista da cidade, em 1147, tendo sido dedicada a São Gens. O edificio actual data do século XVIII. Á cadeira em pedra do santo foram atribuidos durante séculos poderes milagrosos na facilitação dos partos.   

Miradouro de Santa Luzia. Deste local pode-se admirar não apenas o Bairro de Alfama, mas também o imponente Convento de S. Vicente de Fora. A panorâmica é simplesmente deslumbrante sobre o Rio Tejo. No local é de visita obrigatória o Museu Ricardo Espírito Santo. 

Miradouro de Santa Catarina. O mais cosmopolita dos miradores de Lisboa, com uma vista magnifica sobre a Foz do Tejo   

Miradouro de São Pedro de Alcântara. 

Miradouro da Rocha Conde d`Óbidos. Junto ao Museu Nacional de Arte Antiga, tem-se uma panorâmica interessante sobre uma parte do Porto de Lisboa. 

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Largos e Praças

Largo Martin Moniz. Um espaço multi-étnico.

Praça de São Domingos. Um ponto de encontro de africanos em Lisboa. A tradição remonta ao século XIV.  

Praça do Rossio. Desde o século XV que é o centro histórico da cidade de Lisboa, apesar deste dignidade choca qualquer visitante pelo seu abandono.  

Largo do Intendente Pina Manique. Em tempos foi um local de boémia fadista, hoje é uma zona degradada de prostituição. 

Praça do Comércio ( ou Terreiro do Paço). A beleza e dimensões desta  praça, construída depois do terramoto de 1755, são impressionantes. Desde 1996 que os lisboetas estão privados de desfrutar a vista que dela tinham sobre o rio Tejo, devido a obras (catastróficas) de uma linha do metro. 

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Parques e Jardins de Lisboa

Jardim Botânico da Ajuda. Construído no século XVIII, mantém a estrutura de um jardim botânico desta época. Visita obrigatória.

Jardim Botânico Tropical (Belém) . Criado em 1906 reune uma notável colecção de espécies de plantas tropicais, com destaque para as originárias das antigas colónias de Portugal ( consultar ). Visita obrigatória.

Jardim Botânico de Lisboa ( Escola Politécnica). Após anos e anos ao abandono está a ser finalmente recuperado. ( consultar ).

Jardim da Estrela. Um típico jardim do século XIX. Muitos dos seus notáveis  equipamentos originais foram destruídos por intervenções irresponsáveis da Câmara Municipal de Lisboa. Visita obrigatória

Jardim do Principe Real. 

Jardim das Amoreiras.

Estufa Fria - Parque Eduardo VII

Alameda Afonso Henriques. Construída durante a ditadura, depois de 1974 foi completamente abandonada. Tornou-se um dos locais preferidos para grandes manifestações políticas devido à generosa extensão dos seus relvados.  

Jardim das Conchas e dos Lilazes ( Lumiar ). 

Jardim do Campo Grande. Entre meados do século XIX e os anso 70 do século XX era o principal jardim de Lisboa. Depois foi sendo amputado nos seus espaços verdes e os seus equipamentos votados ao abandonado. Está numa fase adiantada de degradação.  

Parque do Monsanto. Começou a ser construído em meados dos anos 30 do século XX, constituindo presentemente a principal mancha verde da cidade, ocupando uma área de 900 hectares. Possui vários equipamentos lazer, nomeadamente para a prática desportiva incluindo um absurdo Campo de Tiro.   

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Pontos de Encontro 

 

Pavilhão Chinês (bar) (D. Pedro V / Principe Real ). Instalado numa antiga merceria datada de 1901, em 1986 foi transformada num dos bares mais fascinantes de Lisboa, pelo seu ambiente único e as suas multiplas colecções. Visita Obrigatória. 

British Bar (Cais do Sodré). Fundado em 1918, mantém inalterada a sua decoração original. Durante a 2ª. Guerra Mundial (1939-1945) foi um local de espiões ingleses.   

Café Martinho da Arcada (Praça do Comércio). Fundado em 1782, adquiriu o actual nome em 1845. É o mais antigo café de Lisboa e um dos mais célebres do mundo. Era ao local de encontro de muitos dos maiores escritores portugueses como Eça de Queirós ou Fernando Pessoa.

No lugar do Martinho da Arcada funcionou no século XVIII a " Casa da Neve", onde os lisboetas no verão adquiriam neve. O consumo de neve em Lisboa era muito antigo, pois já em 1615 o refere espanhol Tirso de Molina. Entre as fábricas abasteciam esta Casa, destaca-se pela sua distância a "Real  Fábrica" do Cabeço do Coentral, na Serra da Lousã, cuja existência está documentada pelo menos desde 1757. Mais perto de Lisboa, na Serra de Montejunto existia outra importante fábrica de neve. 

Café Nicola (Rossio). Fundado em 1779. Ao longo de todo o século XIX e princípios do século XIX foi um dos pontos de encontro dos políticos de Portugal. Entre os seus mais célebres frequentadores conta-se o poeta Bocage.

Café A Brasileira (Chiado). Fundo em 1905 tornou-se desde logo um ponto de encontro dos artistas e intelectuais de Lisboa. Visita obrigatória.

Pastelaria Versalhes (Saldanha, Av. da República)

Pastelaria Suiça (Rossio) . Casa fundada em 1922, durante a 2ª. Guerra Mundial tornou-se num dos principais pontos de encontro dos refugiados que chegavam a Portugal. A sua esplanada em é um dos icones da cidade de Lisboa ( consultar ).

Pastelaria de Belém. Casa fundada em 1837. Os pastéis de Belém hoje um local de visita obrigatória em Lisboa. ( consultar ). A sua fama é mundial.

Confeitaria Nacional (Praça da Figueira). Casa fundada em 1829.Foi o introdutor em Portugal , no ano de 1840, do célebre Bolo Rei ( consultar ).

Casa do Alentejo (Rua das Portas de Santo Antão). Antigo casino de Lisboa, fundado em 1918, foi transformado nos anos 30 numa casa regionalista. Apesar dos inúmeros crimes que tem sido vitima mantém muito do seu esplendor inicial.

Antigo Quebra Bilhas. Fundado em 1793, no Campo Grande, foi o mais célebre dos retiros lisboetas. Este local de boémia, onde se cantou o fado, encerrou as suas portas em 2006. Está em curso a sua transformação em mais um retiro para os seguidores do espanhol Josemaría Escrivá  ( Consultar ). Um crime lesa património.

Solar do Vinho do Porto (bar) (S. Pedro de Alcantara). Instalado no rés-do-chão da casa Johann Friedrich Ludwig (século XVIII), é um dos locais de visita obrigatória para todos os que apreciam vinho do Porto.  

Ginjinha. Entre os vários estabelecimentos onde pode beber este célebre licor, e dar dois dedos de conversa. Recomendamos os seguintes:

1. Ginjinha Espinheira (Praça de São Domingos). Casa fundada em 1840, por Francisco Espinheira. Um ponto de visita obrigatória.

2. Ginjinha Rubi (Rua Barros de Quieróz). Casa fundada em 1931. 

3. Ginginha Sem Rival (Rua das Portas de Snto Antão). Casa fundada no século XIX. Prove também o eduardinho.

Carlos Fontes

 

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Percursos

Sugestões para percursos temáticos por Lisboa e arredores. Mais

 

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Cristovão Colombo 

Aqui viveu, casou no Convento de Santos e teve um filho que lhe sucedeu como Vice-Rei das Indias. No Convento do Carmo está sepultada a sua mulher Dona Filipe Moniz Perestrelo. Nenhum dos locais onde viveu na cidade está assinalado. Foi um dos muitos ilustres habitantes que acabaram por ser esquecidos. Lugares de Colombo em Lisboa 

 

 

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