Modelo heliocentrico de Copérnico, segundo Harmonia Macroscosmica (1661), de Andreas Cellari.

Na antiguidade clássica, nem sempre a terra foi colocada no centro do cosmos. Para os atomistas, nem sequer este tinha centro. Os pitagóricos haviam aí posto uma espécie de Fogo sagrado, à volta do qual girava o sol, a terra e os restantes corpos celestes. 

No século III a.C. Aristarco de Samos, colocou neste lugar o Sol. Esta concepção heliocentrica acabou contudo por não se impor. A teoria geocentrica predominou até ao século  XVI. 

Na grande revolução cultural que ocorreu no século XVI, sobressaí um nome: Copérnico. Ao rever a concepção geocentrica do cosmos, à luz das novas descobertas geográficas e astronómicas, tornou-se-lhe patente que a Terra não podia estar no centro de cosmo, nem este seria tão pequeno como se imaginava. Lendo os manuscritos da sua célebre obra- Sobre as Revoluções das Esferas Celestes- sabemos que conhecia e estudara a teoria heliocentrica de Aristarco de Samos, mas na obra que foi imprensa confessa que o seu modelo heliocentrico foi inspirado nos pitagóricos. 

As dimensões do cosmos de Copérnico, ultrapassavam tudo o que antes se havia imaginado.Este foi o primeiro passo para a concepção de um universo infinito, como haviam sustentado os atomista