Cosmologia e a Arte

O cosmos desde os tempos mais recuados da humanidade sempre tem intrigado os seres humanos. Os artistas ontem como hoje procuram dar-lhe uma forma, torná-lo compreensível. Muitas destas obras registam acontecimentos astronómicos que tiveram grande impacto no seu tempo, outras reflectem investigações sobre o cosmos dos artistas. As diferentes concepções do cosmos tem inspirado também estilos e as mais diversas criações artísticas.

Giotto de Bandone (1267-1337), Adoração dos Magos, Capela Arena, Pádua. Ao fundo o pintor registou a passagem do cometa Halley (1301).

Galaxia do Escultor (foto:2011). Foi descoberta em 1783 pela astrónoma Calorine Herschel (1750-1848), irmã do astrónomo Willian Herschel. Encontra-se a 10 milhões de anos-luz da terra.

Vicent Van Gogh (1853-1890, Noite Estrelada. A pintura corresponde à carta do céu de Saint Rémy de Provence, do dia 25 de Maio de 1889, às 4h40 minutos. O pintor introduziu entre a Vénus e a Lua uma nebulosa em espiral. Em 1924, como vimos, Hubble descobre que a maioria das nebulosas eram afinal galáxias que eram confundidas com núvens de poeira cósmica.

Eclipse do Sol visto na Lua, de Lucien Rudaux (1874-1947)

Superficie de Vénus, de Ludek Pesek

A exploração especial, sobretudo a partir dos anos 50 do século XX, abriu um imenso campo para os artistas criarem novas imagens do universo e da sua exploração. Os artistas dos EUA tomaram como modelos pintores do século XIX que haviam trabalhado na representação de amplos espaços, como Thomas Cole, Albert Bierstadt ou Frederick Edwin Church. Engtre os pioneiros no século XX destacam-se Ralph Andrew Smith (R.A. Smith), Lucien Rudaux, Ludek Pesek ou David A. Hardy.

Saturno, por Chesley Bonestell (1888-1986).

Sugestões: http://iaaa.org/ ; www. novacelestia.com

Carlos Fontes