Genocídios 

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Tibete

O Tibete foi invadido pela China em 1949. Dez anos depois, o lider espiritual dos budistas, Dalai Lama, foge para a Dharamsala, na India, com 15 mil refugiados. Os chineses haviam entretanto destruído cerca de  6000 mosteiros e feito um número indeterminado de mortos. A cidade de Dharamsala, tornou-se desde Maio de 1960, a capital do Tibete no exílio. Dalai Lama a 10 de Dezembro de 1989 recebeu o Nobel da Paz, em nome da resistência de um povo contra o seu aniquilamento. 

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Bosquimanos do Kalahari, no Botswana

Actualmente, apenas 7.000 bosquimanos permanecem no Kalahari, a maioria das etnias “gwi” e “gana”. Esta é a sua região ancestral, onde vivem há pelo menos 20 mil anos. Embora a região embora seja de difícil acesso e tenha poucos recursos naturais, mesmo assim não deixa de ser cobiçada. Desde os anos 60 que os bosquimanos são vítimas dos setswana, a etnia maioritária no Botswana que os pretendem expulsar. Após a Independência deste país, o governo decidiu transformar a região em que vivem numa reserva de caça desportiva do Kalahari central, não lhes reconhecendo qualquer direito de propriedade. Não era a primeira vez que eles foram ameaçados de extinção. Perseguidos e escravizados pelos Bantos (desde o séc. V ) e depois pelos brancos (desde o séc.XVIII), terão morrido aos milhões. Actualmente sobrevivem menos de  100.000 bosquimanos, metade dos quais habita o Botswana. Os  gana e os gwi são praticamente os únicos que mantém o modo de ancestral, baseado na caça.

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Incas, Maias, Azetecas e Outros Povos da América Espanhola.  A grande matança dos tempos modernos.

Quando os espanhóis chegaram à América, viviam neste continente cerca de 70 milhões de indivíduos. Os conquistadores espanhóis não tardaram em iniciar a matança. Hermán Cortez dos Aztecas no México, Pedro de Azevedo dos Maias, Pizarro nos Andes . Em ilhas como Cuba, a população local foi completamente exterminados.

Em meados dos século XVII calcula-se que só existissem menos de 7 milhões. Na sua esmagadora maioria haviam sido exterminados pelos espanhóis, pelas armas, os trabalhos forçados e as doenças que lhes transmitiram (variola, sifilis,etc). A Independência destes territórios no século XIX ( o último foi Cuba em 1898), não acabou com o processo da sua extinção.

A situação da população indigena não é a mesma em todos os países da antiga América espanhola. Na Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, nas Antilhas e Caraíbas os indigenas são minoritários ou foram extintos. Pelo contrário, na Guatemala, Equador, México, Peru, Bolívia e outros países, constituem uma boa parte da população. É nestes últimos que ocorrem actualmente as mais barbaras agressões e atentados à sobrevivência destes povos.     

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Povo Basco

Na Euskadi (País Basco), luta-se à séculos contra a asfixia cultural. O que está em jogo, afirmam os nacionalistas bascos, é a sobrevivência de um povo ameaçado pelo Estado espanhol. A repressão da população atingiu aqui tais proporções que nos anos 60 acabou conduzir à formação de um movimento armado que desde então luta pela independência desta região. A população continua a viver sob um ambiente de terror provocado quer pelo Estado Espanhol, quer pelas acções armadas dos nacionalistas. Milhares de pessoas já morreram e continuam a morrer neste conflito. Mais

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Olivença: O Etnocídio Perfeito

Uma tradição espanhola que se converteu no primeiro etnocídio da história contemporânea da Europa.

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Sara Ocidental

Os saharauis, tribo nómadas do sara ocidental, são uma das últimas vítimas do processo de descolonização dos europeus. Os primeiros a chegarem a esta região foram os portugueses.No século XVI vieram os espanhóis que lhes ocupam as fortalezas na costa. No século XIX, espanhóis e franceses lutam entre si pela partilha de Marrocos e desta região. O Sara Ocidental acaba por ficar para os espanhóis (1884) que iniciam um sangrenta guerra de pacificação das populações locais, que só abranda na década de trinta do século XX. 6 Dias antes da morte de Franco, a 14 de Novembro de 1975, entregam estes territórios e as respectivas populações a Marrocos e à Mauritânia. A partir daqui, estes países desencadeiam uma nova vaga de extermínio das populações locais.

 

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Kosovo

Em construção !

 

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Palestinianos 

Em Construção !

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Judeus 

Em Construção !

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Innu do Canadá

Os Innu são um dos povos indigenas do Canadá. Habitam na tundra da península do Lavrador. O Estado prende "civilizá-los" à força e explorar os territórios que ocupam. O resultado é uma das mais elevadas taxas de suicídios do mundo.

Em Abril de 1999, o Comité das Nações Unidas para os Dereitos Humanos condenou o Canadá por estar a praticar uma política de "extinção dos direitos da população indígena".

Território e Comunidades Innu (Nitassinan)

 

 

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